Treinamento empresarial é coisa séria e delicada. É uma prestação de serviços de difícil tangibilização. Não é um produto que se entrega, toma lá-dá-cá. Trata-se de um serviço que se desenvolve ao longo da aplicação, do primeiro ao último momento do treinamento.
Na verdade, vendem-se promessas, expectativas (conteúdo, apresentador, local, ambiente, atendimento, relacionamento, coffee-brak). Pequena falha em um desses requisitos, o participante avalia a atividade como um todo. Percepção do cliente.
Os treinamentos que não atingiram seus objetivos foram mais por falha estratégica do que de conteúdo ou algo que diga respeito à qualidade do apresentador. As maiores falhas ocorrem por falta de foco (vender um produto para o público errado ou mal formatado (conteúdo, carga-horária, época, local, etc.).
Conteúdo é importante, mas embalagem e design do curso são fundamentais também. Um bom treinamento mal apresentado é uma falha que pode ser capital. A esperança/expectativa de qualidade começa pelo material de apresentação. Tangilização através da imagem.
Falta de foco é algo desastroso. Um restaurante de beira de estrada com aparência de espelunca oferecendo um filé com arroz e fritas, surpreende o cliente (a expectativa era baixa). Já, um bistrô de luxo servindo o mesmo prato, decepciona o cliente porque a expectativa era alta. Vivemos no mundo das expectativas. Dos sonhos e das experiências.
Ganha quem surpreender melhor. E no ramo de treinamento, ganha quem consegue impactar mais. Deixar um legado pós-curso. Ganha quem desenhar um menu atrativo de produtos e souber comunicar claramente dizendo eu sou o restaurante de beira de estrada ou eu sou o bistrô que supera expectativas.
Não é uma venda espontânea, tipo anunciou, vendeu. É uma venda que requer agressividade – pessoal e de todo o processo. Além da venda pessoal mais inteligente, proativa e profissional, o processo todo precisa ser indutor de venda também. Programação e planejamento detalhado. Isso vale para qualquer serviço que você venda.
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