Sejam todos bem-vindos a mais uma série musical! Eu, apreciador do bom rock e de seus clássicos, decidi também dar valor ao rock moderno. Muitas músicas que já passaram pelos ouvidos de vocês, e que ainda não são clássicos por não serem tão antigos, mas quando mais uma ou duas décadas se passarem, tais músicas serão tocadas e as pessoas mais velhas (nós, creio que a maioria aqui tenha mais ou menos a minha idade) dirão: “nossa, essa era do meu tempo!”.
Será a nossa vez de dizer isso, pois hoje em dia, nossos pais que o dizem quando toca algo como Cazuza, Scorpions, Duran Duran, entre outros.
Considerarei aqui, músicas da segunda metade dos anos 90 até os tempos atuais. Sem mais delongas e decurtas, vamos a elas!
Chad Kroeger, o dono de uma das vozes mais roucas dos tempos modernos. Nickelback, uma das bandas de rock mais bem sucedidas dos últimos tempos. Gostando ou não da banda, você já ouviu “How You Remind Me“. E você sabe que é deles!
Sobre a música: Chegou ao topo das paradas em diversos países, incluindo os EUA, chegando ao primeiro lugar no cobiçado Billboard Hot 100. Maior sucesso comercial deles até hoje, abriu as portas para outros sucessos, que continuam até hoje, como “Lullaby”, single do disco mais novo, “Here and Now”.
Curiosidade: Apesar do tremendo sucesso, Nickelback possui uma grande legião de odiadores, incluindo críticos. Eles alegam que a banda só sabe falar de sexo, drogas e festas. Quando não falam disso, escrevem uma música melosa pra fazer sucesso. Todos os álbuns possui análises desfavoráveis pelas revistas e sites, e notas razoáveis, o que não se espera de uma banda de tanto sucesso e boas vendas.
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Learn to Fly é apenas um dos clássicos do Foo Fighters, banda que já nasceu respeitada, e superestimada, por ter como frontman, o ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl. “Learn to Fly” é uma daquelas músicas que você ouve na rádio, mas dificilmente sabe quem canta. Anos depois acaba descobrindo, e vomita arco-íris pela boca.
Sobre a música: No começo do clipe, pode-se ouvir o arranjo de uma outra canção famosa deles, “Everlong”. Porém, “Learn to Fly” fez melhor que tal sucesso anterior, alcançando a décima nona posição no Hot 100.
Curiosidade: Dave Grohl possui uma ótima amizade com Jack Black, ator e músico (quem nunca ouviu Tenacious D?). Tanto que é notória a presença dele e de Kyle Gass (parceiro de banda) no clipe. Jack Black também dá o ar da graça (literalmente) no clipe “Low” de 2002, onde ele e Grohl aparecem bebendo muito e fazendo graça em um hotel.
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All the Small Things é o segundo single do álbum “Enema of the State”, álbum que lançou o Blink-182 ao mundo, e a uma nova audiência. Eles não eram mais idolatrados apenas pelos fãs assíduos de punk rock. Agora eles eram uma banda de pop punk que agradava a ouvidos alheios. Inclusive o seu, pois provavelmente, você já ouviu esse clássico do rock, fresquinho, diretamente de 1999/2000.
Sobre a música: É um dos hinos do pop punk. Serve de inspiração pro movimento, que continuou com o surgimento de bandas como Sum 41 e New Found Glory.
Curiosidade: A banda voltou a ativa em 2009, mas mesmo assim, o trio possui diversos projetos paralelos. Travis Barker, o baterista, lançou um álbum solo recentemente. Junto com Tom DeLonge, lançaram “LOVE: Part Two”, quarto álbum da banda Angels and Airwaves. Tom diz que a banda é a consolidação de um projeto paralelo chamado Box Car Racer, que gravou apenas um álbum em 2002, com um pequeno hit: “I Feel So”. Enquanto isso, Mark Hoppus teve a banda +44, que lançou também apenas um álbum, “When Your Heart Stops Beating”, em 2006.
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P.O.D. é uma das bandas pioneiras do gênero “nu/new metal” ou até mesmo “metal alternativo”. “Alive” tem um som pesado, direto e cru, porém, com mensagens positivas. P.O.D. sempre seguiu esse caminho, e segue até hoje, com algumas pitadas de polêmica. “Alive” é um dos clássicos do álbum “Satellite”, de 2001.
Sobre a música: Um dos hinos do new metal, “Alive” deu fama e notoriedade a banda, e também um 41º lugar na Billboard Hot 100. Apenas “Youth of the Nation” foi capaz de fazer melhor, chegando ao 28º lugar.
Curiosidade: P.O.D. é uma banda cristã. Muitas pessoas consideram o estilo da banda como “christian metal”. Algumas músicas da banda se referem a Deus, ou ao menos, deixam duplas interpretações. A banda nunca negou esse rótulo, tanto que “P.O.D.” significa “Payable on Death”, referindo-se a Jesus, que supostamente morreu para pagar e perdoar os pecados de todos (estou apenas repassando informações, sendo imparcial quanto a crenças, afinal, sou ateu).
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In The End é um clássico do metal alternativo, do rock, e do cenário musical. Linkin Park causou um impacto estrondoso ao lançar tal single, que era apenas um dos primeiros deles, de uma grande saga de sucessos. “In The End” é uma daquelas músicas que te prende do começo ao fim, e causa aquela sensação boa só de ouvir aquele piano no começo da música. Magistral, eles fizeram mais do que metal alternativo… fizeram arte!
Sobre a música: Segundo lugar na Hot 100, e Top 20 em inúmeros países, “In The End” foi a grande alavanca de vendas do álbum “Hybrid Theory”, álbum de diamante (10 milhões de cópias vendidas nos EUA). É a segunda canção de rock mais tocada da década passada.
Curiosidade: O álbum Hybrid Theory é o álbum “debutante” mais vendido da história do século, com suas 24 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Mas você já reparou no quanto a banda mudou? Depois do lançamento de “2 Minutes to Midnight” e “A Thousand Suns”, originou-se uma legião de fãs hardcore, que ignoram os trabalhos recentes da banda, e vangloriam apenas os dois primeiros álbuns. O álbum mais novo, “Living Things”, segue a mesma linha de evolução sonora da banda.
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Drive é quase uma balada. Calma, com a voz doce e guitarras suaves de Ben Kenney, Brandon Boyd e compania, a música rapidamente tornou-se um clássico do rock moderno, e também um clássico da banda Incubus. Se tal música nunca chegou aos seus ouvidos, aproveite a chance!
Sobre a música: Alcançou o nono lugar na Hot 100, além de inúmeras outras conquistas como ficar semanas liderando as paradas do Modern Rock da Billboard, até que “Its Been Awhile” do Staind, tomasse seu lugar. Seu clipe é baseado na arte de M.C. Escher, chamada “Drawing Hands”, cujo princípio é desenhar a si mesmo.
Curiosidade: Sabia que a banda tem um DJ? Talvez seja um diferencial um tanto quanto ousado. Ele participa das músicas originais e também faz remixes das mesmas. E mais: o DJ atual, Chris Kilmore, é o segundo da banda. O primeiro, Gavin Koppell, parece não aceitar o fato de estar fora da banda, afinal, ele tentou agredir Kilmore por duas vezes. Na segunda vez, o caso foi parar na polícia.
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Semi-Charmed Life é uma daquelas músicas que surgiram junto com milhares de pequenos hits entre 95-2000. Porém, tal single recebeu uma atenção mais especial, pelo seu ritmo alegre e contagiante. Você pode se achar novo, meu jovem, mas essa música já possui 15 anos de existência! Eu e você estamos ficando velhos! E o pessoal do Third Eye Blind, também!
Sobre a música: “Semi-Charmed Life” foi o carro-chefe do álbum de estreia da banda, auto-entitulado como “Third Eye Blind”. Apesar de sua melodia feliz, a música fala sobre um usuário de drogas que quer ingressar no mundo das metanfetaminas (algo assim), enquanto “quer algo mais” durante suas atividades sexuais. Pois é.
Curiosidade: A banda começou timidamente até que foram convidados para abrir um show do Oasis, em 96. A banda foi tão recebida que foram convidados a fazerem um encore, mesmo sendo apenas uma banda de abertura. Não demorou muito para entrarem numa grande gravadora e gravarem o primeiro disco.
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My Sacrifice é uma música com emoção. Daquelas que você gostaria de entender do que se trata. Entendendo ou não, é apenas um dos sucessos do Creed. Afinal, com uma voz desta, qualquer verso é sucesso! Se Scott Stapp fizer um cover de “Barbie Girl”, garanto que fará sucesso também.
Sobre a música: “My Sacrifice” veio em um bom momento pra banda. Com seu quarto lugar na Hot 100, estabilizou um pouco a situação da banda, que vivia em constantes brigas. Mesmo assim, “My Sacrifice” não conseguiu fazer frente a “With Arms Wide Open”, de 1999, que chegou a primeira posição das paradas. Acontece que “My Sacrifice”, de 2002, foi mais importante e impactante, por incrível que pareça. Ambos são clássicos, mas só um aparecerá aqui, e já foi escolhido.
Curiosidade: “My Sacrifice” tomou o lugar no topo das paradas de rock justamente da “How You Remind Me”, clássico do Nickelback já presente no post.
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3 Doors Down é mais uma banda repleta de clássicos, e caminha para se tornar uma daquelas bandas lembradas para sempre. Muitos podem perguntar: “ué, cadê Here Without You?”, e eu respondo: Kryptonite foi o primeiro single do 3 Doors Down, e foi o primeiro clássico. Não é fácil escolher, mas acreditem, Kryptonite é de outro nível! Seu refrão é cantarolado mundo afora.
Sobre a música: Hit de primeiro lugar nas paradas! Fez um sucesso estrondoso e contribuiu para que a mídia voltasse os olhos para o rock um pouco, pois Kryptonite é uma canção de amor que não se fazia há tempos.
Curiosidade: A banda, uma das pioneiras do movimento “pós-grunge”, não para quieta. Você conhece quantas bandas que fazem mais de 300 shows por ano? 3 Doors Down é uma delas, já tendo dividido o palco com bandas como Lynyrd Skynyrd, Megadeth, ZZ Top, Staind e Nickelback.
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Espero que tenham gostado! Fiz esse post com muito carinho e dedicação. É sério. Demorei dois dias pra fazê-lo! Selecionar as músicas, pegar fatos das bandas (algumas coisas eu já sabia de cabeça) entre outras coisas. E aguardem, que vem mais por aí!
Até a próxima!
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