Andres Sanchez diretor de Seleções.
Ronaldo presidente do Comitê Organizador Local da Copa.
Mano Menezes técnico da Seleção.
Fábio Mahseredjian preparador físico da Seleção.
Bruno Mazziotti fisioterapeuta da Seleção.
Todos ligados ao Corinthians.
Nunca um clube teve tanto envolvimento com o poder do futebol no Brasil.
Nem a ligação foi tão profunda.
A escolha não aconteceu por acaso.
Teixeira foi fiel com quem continuou ao seu lado.
Mesmo atingido por desmoralizantes denúncias de todos os lado, a cúpula corintiana o amparou.
Os elos com Fluminense e com Flamengo foram rompidos.
Nas Laranjeiras, o desgaste aconteceu quando a Unimed não liberou Muricy Ramalho para a Seleção.
Na Gávea esteve a ponto de ser excluído como sócio por causa da Taça das Bolinhas.
Com o desgaste com o seu tio Marco Antônio Teixeira graças à ridícula preparação em Weggis em 2006...
O afastou do Cruzeiro.
Sobrou o Corinthians como seu clube de total confiança.
A ligação com Andres Sanchez foi a grande surpresa de Teixeira nos últimos anos.
A afinidade chegou na hora perfeita.
Quando se afastou de Jota Hawilla.
A amizade ficou desgastada por causa das pressões enormes da Fifa.
Os compromissos comerciais que a CBF mantinha com a Traffic não puderam ser mantidos.
Parceiros da Fifa têm a prioridade e exercem essa prioridade no país que promove o Mundial.
Hawilla perdeu muito dinheiro com isso.
Sua empresa passa por dificuldades financeiras.
Ele tentou fazer valer os contratos assinados anteriormente na Justiça.
E conseguiu o pior: ver a Traffic banida de todos os eventos na América do Sul.
Como Copa América e Taça Libertadores.
Acredita que Teixeira poderia tê-lo defendido.
E os dois se afastaram depois de décadas de apoio mútuo.
Foi onde Andres Sanchez apareceu para ampará-lo.
Se transformou em homem de total confiança.
Foi o responsável por Teixeira reatar a amizade rompida com Ronaldo.
O dirigente o havia banido da Seleção pelas farras que o jogador promoveu na Alemanha.
Em plena Copa do Mundo, ele comandava o grupo que após as partidas saía para festejar.
E voltava às cinco da manhã, com a anuência de Parreira e Zagallo.
Teixeira proibiu que Dunga sequer pensasse em convocar Ronaldo.
O atacante achou uma grande injustiça, principalmente no primeiro semestre de 2009.
Ele ganhou tudo com o Corinthians.
Mas a ordem de Teixeira prevaleceu e os dois passaram a não mais se falar, ao se encontrar.
Foi justamente no ano passado, na festa de aniversário da Traffic que Andres agiu.
E fez com que os dois conversassem, se abraçassem e acabassem com a mágoa.
Teixeira se viu massacrado pelas denúncias de corrupção por parte da imprensa internacional.
Percebeu o óbvio.
Não poderia continuar no comando do Comitê Organizador Local da Copa.
Muito menos repassá-lo para a sua filha Joana Havelange, como era sua vontade.
Foi que ouviu os conselhos de Andres.
Ele defendeu que Teixeira colocasse Ronaldo no Comitê Organizador Local.
Assim como a Alemanha fez com Beckenbauer.
E Platini na Copa da França.
Os contratos de Ronaldo com a 9ine não são levados em consideração por Teixeira.
Pouco importa se a 9ine negocia com a Marfinite, fornecedora de assentos para arenas da Copa.
Ou ainda negocia com a Procter&Gamble e Extra supermercados, patrocinadores da Seleção.
Situação bem diferente de Platini ou Beckenbauer.
Teixeira sabe que Ronaldo é um escudo perfeito.
Inclusive com o Planalto.
Tem consciência de que a presidente Dilma não o quer no COL.
Nem a Fifa.
Ronaldo é o nome perfeito, com excelente imagem no Exterior.
E a quem Dilma não se negaria estar sempre ao lado nas cerimônias da Copa.
Bem diferente do que faz com Teixeira.
Com o ex-atacante, o presidente da CBF anulará também a influência de Pelé junto à presidente.
Sobre Andres, a gratidão continua com a implosão do Clube dos 13.
Fato que foi excelente para o Corinthians, que recebeu um grande prêmio.
R$ 400 milhões até o final do Brasileiro de 2015, pagos pela TV Globo.
A relação da CBF e Corinthians será cada vez mais íntima.
Na partida de despedida de Ronaldo, a Seleção usou o CT corintiano.
Se comportou como se estivesse em casa.
Há chance de fazer sua base da Copa em um hotel em Guarulhos.
E treinar no CT Joaquim Grava.
Pelo menos será este o esquema na estréia no Mundial de 2014.
Não por acaso no Itaquerão.
Estádio de R$ 1 bilhão que nasceu graças a ligação de Teixeira e Andres.
A equação é simples.
Ricardo Teixeira procurou guarida no Corinthians para continuar mandando no futebol do País.
E encontrou.
O que o clube vai ganhar com isso?
Só o futuro poderá dizer...
c rimoli r7.com
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