segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nelsinho Baptista, o comandante do Mazembe nipônico. Ele se prepara para estragar a festa. Evitar que Neymar encontre Messi…


reproducao Nelsinho Baptista, o comandante do Mazembe nipônico. Ele se prepara para estragar a festa. Evitar que Neymar encontre Messi...
Nagoya.
A vida deu mais uma chance para Nelsinho Baptista.
O treinador que prometia brigar com Vanderlei Luxemburgo pelo comando do futebol brasileiro ficou no caminho.
Seu sonho quando foi vice campeão paulista pelo Novorizontino era comandar a Seleção.
Chegou aos grandes clubes.
Ganhou o primeiro Campeonato Brasileiro com o Corinthians em 1990.
A Copa do Brasil.
Seis estaduais.
Uma Copa Mercosul.
A expectativa era que iria chegar mais alto.
Brigaria por títulos mais importantes.
Pela Seleção Brasileira com Luxemburgo.
Mas não conseguiu chegar lá.
Teve baques marcantes.
Com o Santos perdeu por 7 a 1 para o Corinthians.
Com o São Paulo perdeu por 7 a 2 para a Portuguesa.
E ainda no Morumbi, sofreu outro 7 a 1, desta vez para o Vasco.
Resultados pesados demais que o marcaram.
Mesmo assim tem uma carreira sólida, estabelecida.
Foi aqui, na Terra do Sol Nascente, que seu estilo sério, de muito trabalho e pouca amizade com os jogadores se impôs.
Ganhou três Campeonatos Japoneses.
E uma Copa da Liga.
Assumiu o Kashiwa Reysol na Segunda Divisão em 2010.
Ganhou a competição e trouxe o time para a Primeira Divisão logo de cara.
E neste ano venceu o Campeonato Nipônico e classificou o time para o Mundial de Clubes.
O Kashiwa entrou na competição sem a menor pressão.
Foi o favorito contra os amadores do Auckland da Nova Zelândia.
Venceu por 2 a 0.
Depois deveria encerrar sua participação diante do Monterrey.
Mas surpreendeu ontem em Toyota.
Seu time jogou muito melhor.
Apenas empatou durante o jogo e a prorrogação.
Mas a justiça veio nos pênaltis e a equipe de Nelsinho Baptista despachou os mexicanos.
Hoje foi uma romaria de jornalistas brasileiros para falar com o treinador.
Ele tem a chance de derrubar o Santos e não permitir a desejada final entre o time de Neymar e o de Messi.
Nelsnho Baptista sabe disso.
Mas não quer provocar qualquer expectativa.
Aprendeu com o tempo o quanto é frustrante e desgastante prometer e não cumprir.
"O favoritismo é do Santos do Muricy.
Nós estamois fazendo o nosso papel.
Jogando muito sério e querendo vencer.
Mas temos a noção da realidade.
Da diferença de um time e do outro.
Quem não sabe do potencial de Neymar, de Ganso, de todo time santista?
Do Muricy?
Vamos trabalhar muito e ver o que poderemos fazer.
Mas todos sabem de quem é a responsabilidade de vencer."
Nelsinho é astuto.
Ele repassa toda a pressão para os santistas.
Não quer mais saber de promessas.
Só que tem seus trunfos.
Foi um elenco mais modesto que o colocou sob os holofotes.
Em 1990, há 21 anos levou o Novorizontino até a final do Campeonato Paulista.
Quando o título estadual ainda valia, era muito respeitado.
Hoje é um torneio espremido entre a pré-temporada e o início do Brasileiro.
Nelson Baptista sabe que o destino empurrou outra vez a atenção do País para uma equipe que dirige.
Aos 61 anos, ele perdeu o arroubo do início de carreira.
O sonho de Seleção Brasileira não existe.
Mas a de comandar o selecionado japonês, não.
E para isso seria excelente acabar com a festa.
Virar o Mazembe oriental.
Ganhar do Santos e disputar o título com o Barcelona.
Esse seria o melhor dos mundos para Nelsinho.
Só que ele decidiu não sonhar.
Vai fazer o que gosta: colocar seu time para marcar muito, jogar de forma compacta, veloz nos contragolpes.
O que vier será lucro.
"Eu sei que o Kashiwa já fez bem demais o seu papel neste Mundial.
Quem tem a obrigação de ganhar esta semifinal é o Santos.
O Santos", repete para jornalistas brasileiros.
Mas seus jogadores japonenses sabem.
Seu técnico quer é entrar para a história e levar pela primeira vez uma equipe nipônica à final de um Mundial.
A sorte está sorrindo outra vez para você, Nelsinho Baptista...

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