domingo, 16 de dezembro de 2012

Corinthians encara o Chelsea para ser o melhor do mundo


Raphael Ramos e Vítor Marques - enviados especiais - O Estado de S. Paulo
O Corinthians disputa contra o Chelsea, neste domingo, às 8h30, em Yokohama, no Japão, a partida mais importante de sua história.
Se for campeão mundial, seu nome se consolidará, enfim, no cenário global. Mais: o título será ainda mais festejado do que aquele conquistado em 2000, disputado no Rio. Quando o Corinthians venceu aquele Mundial, ainda não havia ganho a Libertadores. Mas essa obsessão ficou para trás.
“O Mundial não é mais um sonho. Tempos atrás era, agora é um fato real”, afirmou o técnico Tite, que confirmou a mudança no time na véspera da final – Jorge Henrique entra no lugar de Douglas.
Tite estava certo ao dizer que, antes, disputar o Mundial não passava de um sonho. Foi difícil chegar até aqui, fruto do trabalho de gerações. Uma longa espera. E o dia de hoje, 16 dezembro, também é simbólico, e pode ser encarado como o começo de uma nova era num clube que por anos a fio tinha fama de ser forte apenas dentro de seu Estado.
Há exatos 22 anos, o Corinthians conquistava seu primeiro título brasileiro. A geração capitaneada por Neto quebrou um tabu e tirou a pecha de time regional. A geração atual pode quebrar outro, o de campeão mundial, agora sem contestação. Quem é o líder dessa geração? Em campo, não há.
O Corinthians, em sua nova fase, após rebaixamento, viu em Ronaldo o grande ídolo, mas ganhou um Brasileiro e uma Libertadores sem um jogador que carregasse o time nas costas.
Há estrelas, como Emerson, que, somadas, compõe uma equipe dura na queda. O que Corinthians tem, de fato, é um time, cuja força do conjunto o torna o “time brasileiro mais europeu” pela forma de jogar, pela maneira como se impõe ao adversário.
O líder incontestável desse time é a torcida, que invadiu o Japão e já virou notícia mundial, no site da Fifa e em canais de televisões internacionais, como a CNN e a BBC de Londres.
“Nossa retribuição será dentro de campo. Não prometo o título, mas sim fazermos um grande jogo contra o Chelsea.”
Mais de 20 mil corintianos são esperados no estádio de Yokohama, palco da conquista do pentacampeonato da seleção, em 2002. Haverá mais torcedores rivais, sim, mas eles serão formados basicamente por japoneses que admiram o Chelsea.
Tite, comandante com pulso firme, tenta arrumar a equipe e dar a cartada final, ou um nó tático, em Rafa Benítez, técnico do Chelsea, que tem em suas mãos um elenco mais qualificado.
Às vésperas do Mundial, muda o time para surpreender o rival e conquistar o título e cravar definitivamente o seu nome no hall dos treinadores mais vitoriosos do clube. Para quem venceu um Brasileiro e uma Libertadores, o Mundial coroaria um trabalho vitorioso e incontestável.
Não será fácilDesde 2007 os europeus têm dominado o Mundial de Clubes, agora organizado pela Fifa. Nesse período, venceram Milan, Manchester United, Inter de Milão (com Benítez, agora técnico do Chelsea) e o Barcelona (duas vezes).
O último brasileiro campeão Mundial, o Internacional, é espelho para Tite. A equipe do então técnico Abel Braga, de quem o técnico corintiano é amigo, derrotou o Barcelona, ainda sob o comando de Ronaldinho Gaúcho. O treinador usa essa vitória como exemplo de superação de um time tecnicamente inferior. O Inter venceu o Barça com o gol de um improvável Adriano Gabiru. Quem seria o Gabiru de hoje? Jorge Henrique?
Se a derrota do Barça para o Inter é referência para Tite, o show que o Barça de Messi deu no Santos também é. Mesmo que a diferença técnica entre Chelsea e Corinthians seja menor do que a de Santos e Barça de 2011, Tite quer encarar os ingleses de igual para igual. “Não tem favorito, as possibilidades são divididas, 50% para cada lado.” 

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Timão eo!!

Hommer

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