domingo, 11 de novembro de 2012

Fred fez o Fluminense tetracampeão do Brasil. Implodiu o Palmeiras, a triste Laranja Mecânica genérica. E empurrou o acéfalo time de Kleina a milímetros da Segunda Divisão…


photocamera1 Fred fez o Fluminense tetracampeão do Brasil. Implodiu o Palmeiras, a triste Laranja Mecânica genérica. E empurrou o acéfalo time de Kleina a milímetros da Segunda Divisão...
O talento venceu o coração.

O jogo foi sensacional, repleto de emoção.
E no final, Fred decidiu.
Fluminense 3 a 2 no Palmeiras.
Tetracampeão do Brasil!
Com toda a justiça.
Setenta e seis pontos.
Vinte e duas vitórias, dez empates e apenas três derrotas.
59 gols a favor, tomando apenas 28.
Melhor ataque, melhor defesa.
E artilheiro do Brasileiro.
O time comprou a briga para valer com o valente, mas acélafo Palmeiras de Gilson Kleina.
Tanto que terminou a partida sem meio de campo, como se jogasse pelada.
Com seis jogadores no ataque, sem a menor consciência.
E agora está praticamente rebaixado com mais essa derrota.
O Palmeiras de Tirone, Frizzo e Sampaio chegou a 20 derrota.
Perdeu um turno inteiro e mais dois jogos.
Nem os violentos torcedores organizados tiveram força para qualquer reação.
A disparidade entre um time e outro era imensa.
Ainda houve um pênalti claro que Vuaden não quis marcar para os cariocas.
A vergonha acabou com o poder bélico das organizadas palmeirenses.
Mas com sua selvageria eles conseguiram assustar mais torcedores da região de Prudente.
E o time perdeu a chance de ter mais apoio.
O jogo foi o que se esperava.
O Palmeiras sem técnica, mas correndo de forma alucinada no primeiro tempo.
Gilson Kleina desprezou o calor afegão de Prudente, com 34 graus.
Não quis nem saber.
Mandou seu time tentar pressionar o Fluminense.
Como se estivesse enfrentando o Coruripe, time por onde conseguiu o único título que possui.
E não a melhor equipe do País.
A correria perdia para a falta de técnica, para o calor e pelo time carioca melhor armado.
O Fluminense tocava a bola de pé em pé e envolvia o Palmeiras em contragolpes.
Sem maiores recursos, a equipe paulista apelava para as bolas jogadas a esmo para a área.
Dava outra vez pena em ver Barcos lutando sozinho contra a defesa do Fluminense.
Ele tinha péssimos companheiros.
Vivia de cruzamentos do veterano Marcos Assunção.
Volante que está jogando com o joelho inchado.
Mesmo assim, colocou a bola na cabeça do argentino.
Aos 18 minutos, livre, Barcos cabeceou para fora.
O Fluminense tinha um grande ponto fraco.
O posicionamento de Gum e de Leandro Euzébio.
Estávamo péssimos hoje.
Qualquer cruzamento tinha a dramaticidade de um pênalti.
Em compensão, a equipe contava com Fred.
Aos poucos ele foi encontrando espaço na insegura defesa palmeirense.
Maurício Ramos era o grande ponto falho.
O atacante já havia obrigado Bruno a grande defesa e acertado a trave com cabeçadas.
Até que aos 45 minutos do primeiro tempo, marcou.
Rafael Sóbis deu passe espetacular para Wellington Nem no meio da zaga palmeirense.
O chute foi forte.
Bruno rebateu nos pés de quem não deveria: Fred, 1 a 0 Fluminense.
No intervalo, Abel Braga usou um truque sujo.
Ele sabia o quanto estariam desesperados os palmeirenses.
O que ele fez?
Segurou seu time nos vestiários.
O intervalo durou 22 minutos.
Foi proposital para acabar com os nervos do rival.
E deu certo no começo do segundo tempo.
Mais confiantes, os jogadores do Fluminense tocavam a bola como queriam.
O Palmeiras começava a se desmanchar taticamente.
Obina ficou no vestiário, Maikon Leite entrou no seu lugar.
Mas o time inteiro queria empatar o jogo.
A equipe era uma Holanda às avessas.
Todos iam para a bola e abandonavam sua posição.
E em um contragolpe em velocidade, Fred bateu cruzado.
Maurício Ramos, que enterrou o Palmeiras contra o Botafogo, marcou um bélissimo gol contra.
2 a 0 Fluminense aos oito minutos.
Tudo parecia decido.
Os palmeirenses baixavam a cabeça, conformados.
Foi quando Gum e Leandro Euzébio resolveram colaborar, dar emoção ao jogo.
A zaga do Fluminense parou nas bolas aéreas palmeirenses.
E veio o inacreditável empate.
Barcos e Patrick Viera levaram apenas quatro minutos, dos 15 aos 19 para colocar 2 a 2 no placar.
Aí foi terrível.
Porque veio a esperança no coração do palmeirense.
O sonho de uma vitória vindo ninguém sabe onde.
Mas acontece que em São Januário, acabava o jogo.
O Atlético Mineiro apenas empatava com o Vasco.
Bastaria a vitória para a confirmação do título brasileiro do Fluminense.
Toda a correria que o Palmeiras impôs no primeiro tempo veio à tona no final do jogo.
Cobrou com juros e correção monetária.
Foi quando aos 42 minutos do segundo tempo, Jean invadiu pelo lado direito.
O jogador que o São Paulo jogou fora levantou a cabeça.
A Laranja Mecânica genérica não marcava ninguém.
E foi punida.
Deixou livre, Fred.
Ele bateu forte com convicção.
Marcou o gol que deu o tetracampeonato ao Fluminense.
E afundou de vez o Palmeiras.
Na festa dos cariocas e na desgraça dos paulistas...
Alguém deve estar coçando a cabeça arrependido.
Não os incompetentes Tirone, Frizzo ou Sampaio.
Mustafá Contursi.
Ele não quis um tal atacante do América Mineiro chamado Frederico.
Foi em 2004 e Fred estava alucinado, sonhando em jogar no Palmeiras.
Ele nunca esqueceu essa recusa.
Quis o destino que, oito anos depois, ele empurra o clube que o recusou para o fundo do poço.

Enquanto comemora feliz o tetracampeonato brasileiro...
http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/
ae109 O desespero domina o Palmeiras. Precisa vencer o melhor time do Brasil. Para o Fluminense, uma vitória pode valer o título. A única alegria garantia do fraco time de Gilson Kleina é uma só: hoje o time não pode ser rebaixado. Hoje...
CHUPA AGORA PORCADA!!!

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