sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Corinthians comemora a desistência de José Maria Marin. Ninguém o queria como chefe da delegação no Mundial do Japão. Andrés Sanchez ganhou o primeiro round contra o presidente da CBF. A guerra só começou…



ae118 1024x576 Corinthians comemora a desistência de José Maria Marin. Ninguém o queria como chefe da delegação no Mundial do Japão. Andrés Sanchez ganhou o primeiro round contra o presidente da CBF. A guerra só começou...
José Maria Marin tem neurônios de sobra.
Se não tivesse, não seria presidente da CBF.
Os 80 anos de vida, a formação política com Paulo Maluf o moldaram.
E sabe a hora de atacar, a de recuar e a de fugir.
Como o blog já havia antecipado, ele desistiu.
Não vai ao Japão como chefe da delegação corintiana no Mundial.
Não havia a menor condição.
Ele sabe que passou a ser odiado pela cúpula que comanda o clube.
Primeiro pelo que fez com Andrés Sanchez, mentor e ídolo de Mario Gobbi.
Depois de tirar todo o seu poder como diretor de Seleções, o humilhou.
Demitiu Mano Menezes sem lhe dar a menor satisfação.
Não lhe pediu opinião e ainda o obrigou a enfrentar a imprensa.
Dar entrevista sobre o que não concordava e não tinha ideia.
Depois Marin fomentou, não cortou de imediato os boatos.
Tite poderia ser o treinador no lugar de Mano.
Foi um caos no Parque São Jorge.
Justo o homem mais importante na luta pelo Mundial...
O mais focado...
O responsável por todo o planejamento...
Acabou deslumbrado com a chance de assumir a Seleção.
É o seu sonho maior no futebol.
No único contato que teve com os jornalistas na sexta-feira, falou como um menino.
"Que Papai do Céu me ilumine."
Deixou de queixo caído os setoristas corintianos.
Eles aprenderam a ver Tite como uma pessoa centrada, contida, firme.
Os dirigentes corintianos também perceberam a sua empolgação.
Tiveram a certeza que não se controlaria na coletiva que acontece toda sexta-feira.
Perguntado sobre Seleção, mostraria toda a sua ansiedade.
Sua vontade em assumir o cargo.
O risco era enorme de deixar o Mundial em segundo plano.
O ódio de Marin só aumentou.
Veio o arrependimento de Mario Gobbi.
Ele havia convidado Marin para chefiar a delegação corintiana no Japão.
Quando fez o convite, ele queria reaproximá-lo de Andrés Sanchez.
Mano era o treinador da Seleção, não atrapalharia em nada.
Mas tudo havia mudado.
Não havia a menor condição de convivência.
Mesmo com a antecipação da nomeação do novo técnico, Felipão.
Marin virou inimigo número um de Andrés Sanchez.
O ex-presidente corintiano já começou contatos com presidentes de Federações.
Quer ser tomar a CBF de Marin na eleição marcada para abril de 2014.
Não havia a menor condição de os dois estarem juntos no Japão.
Mesmo ficando em hotéis diferentes, como chegou a pensar o octagenário dirigente.
Seu vice e mentor, Marco Polo, que o acompanharia, o alertou.
O contato com os dirigentes e, pior, com os torcedores seria inevitável.
No avião, na concentração, nos estádios.
Marin passaria por aborrecimentos, poderia ser xingado ou até agredido.
Não passaria despercebido como no ano passado, quando estava com o Santos no Japão.
Na época, ninguém levava a sério a possibilidade de assumir a CBF.
Só Marco Polo del Nero que havia decorado os estatutos da entidade.
E sabia que se Ricardo Teixeira saísse, o presidente seria Marin, o mais velho dos vices.
Neste ano, não.
Ele já é presidente da CBF e hoje, inimigo de Andrés.
E ser inimigo de Andrés é ser inimigo de toda cúpula corintiana.
A pessoa que desprezou Mano, técnico que saiu do Parque São Jorge para servir a Seleção.
E ainda perturbou Tite na reta final da preparação para o Mundial.
Usando seus neurônios, Marin recuou.
Mandou avisar que não poderia se ausentar da CBF.
Não vai para o Japão.
Não será o chefe da delegação corintiana.
A decisão foi recebida com alívio por Gobbi, Andrés e os demais dirigentes.
Receberam a notícia de maneira festiva.
Não haverá falsidade no Japão.
Gobbi ficou tão feliz que decidiu não convidar mais ninguém 'de fora'.
Não vai fazer política com o cargo de chefe da delegação.
Foi extinto o cargo.
Se o lema de Marin é o Brasil para os brasileiros...
No Japão, o Corinthians será dos corintianos.
Foi só o primeiro round da briga que será feia.
Vai durar até abril de 2014.
E promete rachar o comando do futebol brasileiro.
De um lado o confiante Marin.
Do outro, o ressentido Andrés Sanchez.
Não é nem preciso escrever qual o lado escolhido pelos corintianos...

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Timão eo!!

Hommer

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