quinta-feira, 26 de julho de 2012

Seu Barriga ergue taça da Libertadores e aprende o “vai, Curintia”




O ator mexicano Edgar Vivar vestiu-se a caráter para atender um convite da reportagem daGazeta Esportiva.net na quarta-feira. Ele não estava com o terno que distinguia o “Senhor Barriga” no seriado “Chaves” nem com o macacão de “Nhonho”. “Vim de alvinegro, com as cores do Corinthians. Estou bem?”, perguntou, sorridente, com um casaco preto sobre sua camisa social branca. Estava ótimo – ao menos para visitar o museu do clube que escolheu para torcer no Brasil, levantar o troféu de campeão da Copa Libertadores da América e gritar “vai, Curintia” naquela manhã.
Em sua quinta visita ao Brasil, onde está em turnê com o show "Senhor Barriga é jovem ainda!", Edgar Vivar já se sente “um corintiano como outro qualquer”, conforme ele mesmo definiu. “Aprendi a gostar do Corinthians por causa dos meus assessores brasileiros. Eles ficam falando de Corinthians durante todo o tempo: de dia, de noite, antes do sexo, depois do sexo... Acho até que, quando estão fazendo sexo, devem ficar repetindo: ‘Corinthians, Corinthians, Corinthians...’”, gargalhou o ator, provando que não perdeu o humor dos tempos de Seu Barriga. “Também sou corintiano agora. Não falo isso da boca para fora, ouviu? É de coração!”, exclamou.
Em seguida, um gesto de Edgar comprovou que o vice-campeão continental já havia sido substituído pelo campeão em seu coração. Ele estagnou diante de uma parede ilustrada com a letra do hino corintiano e começou a cantarolar, sem errar a melodia. “Figuras entre os primeiros do nosso esporte bretão... O que é bretão?”, questionou, antes de voltar a se emocionar com “o campeão dos campeões”. A reportagem da GE.net presenteou o ator com uma camisa do Corinthians, com o número 8 (de “Chaves do oito”, como no título mexicano do seriado) e o nome “Sr. Barriga” impressos nas costas. “Que lindo! Eu estava esperando por isso!”, confessou, chegando a retirar os óculos escuros do rosto para secar os olhos marejados. “Quer dizer que vocês queriam me dar a camisa 14 do Corinthians, por causa dos 14 meses de aluguéis que o Seu Madruga me devia? Que bom que não fizeram isso! Chega desse trauma! O número oito é muito melhor”, gargalhou o comediante.
O uniforme oficial não foi a única lembrança que Edgar levou do passeio. “Vamos conhecer a lojinha do Corinthians!”, pediu. Lá dentro, ele colocou na cabeça um boné preto, com o distintivo do clube em destaque, e não retirou mais. “Não ficou bem em mim?”, disse. Também comprou uma camisa infantil, para dar de presente, e um agasalho listrado em preto e branco. “Vocês vendem até cachaça do Corinthians?”, surpreendeu-se, manuseando a garrafa da bebida. O valor do livro oficial do centenário corintiano, R$ 15 mil, espantou ainda mais o ator que interpretava o rico Seu Barriga em Chaves. “Nossa! As coisas estão um pouco caras, hein?”, constatou.
Os funcionários da loja do Corinthians no Parque São Jorge não se importaram com as críticas de Edgar aos preços dos produtos. Um deles, quase chorando, cumprimentou “o homem que alegrou toda a sua infância” e recebeu um afetuoso abraço como retribuição. Já o proprietário se apressou para presentear o cliente ilustre com um passaporte da “República Popular do Corinthians”. “O senhor vai precisar disso para ir ao Japão no final do ano, já que o Corinthians agora é um clube internacional”, afirmou, de boca cheia. Agradecido, o comediante voltou a se concentrar nos valores – até deparar com um quadro com uma fotografia do Pacaembu lotado. “Quero conhecer!”, avisou, sem o mesmo ânimo para falar da Arena Corinthians, em construção em Itaquera, sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. “Vai ficar pronta a tempo do Mundial, sim. Um dia antes!”, brincou.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
"Vai, Curintia!": Edgar Vivar já aprendeu o grito da torcida e transformou em bordãjo para o Seu Barriga
Apesar de suas dúvidas em relação à construção do Itaquerão, que ninguém conteste o afeto de Edgar Vivar pelo Corinthians. Ele pegou uma caneta amarela para deixar registrada para posteridade, na loja do clube, a visita ao Parque São Jorge. “Vai, Curintia!”, escreveu, escolhendo uma frase já tradicional entre os torcedores, que sua assessoria lhe ensinou. No longo caminho de volta para o hotel onde está hospedado em São Paulo, os gritos alegres do comediante não deixavam dúvidas de que aquele já havia se tornado o novo bordão do Seu Barriga.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press

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