quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nunca o Corinthians teve tanta chance de vencer a Libertadores como hoje no Pacaembu. Este quatro de julho tem tudo para entrar para a história…


reproducao4321 Nunca o Corinthians teve tanta chance de vencer a Libertadores como hoje no Pacaembu. Este quatro de julho tem tudo para entrar para a história...
Chegou o dia...

O corintiano só pode agradecer ao destino.

O jogo mais importante da sua história acontece em um cenário mais do que desejado.

Decidir a Libertadores da América no Pacaembu, contra o Boca Juniors.
Uma vitória e palmeirenses, santistas e são paulinos vão ter de se calar de vez.
Já estão se remoendo por não poder mais falar da falta de estádio.
Esta aí o Itaquerão, presente de Lula, Ricardo Teixeira e Kassab.
Hoje poderá vir o golpe final para calar de vez os detratores: a conquista da Libertadores.
Se ela vier, acabará a graça.
Os rivais não terão nenhum título a mais que os corintianos.
Para incomodar ainda mais a concorrência, se título se concretizar, virá de maneira invejável.
Com o Corinthians invicto.
E graças a uma decisão de Andrés Sanchez, logo após a eliminação para o Tolima.
Ele foi recebeu os comandantes das torcidas organizadas corintianas.
E de maneira unânime queriam a demissão de Tite.
"Falei, não tem problema.
Ele está demitido.
Façam o cheque de dois milhões que o boto na rua.
O Corinthians não tem dinheiro, contribuam que o Tite está fora.
Ninguém falou mais nada.
E o Tite continuou, lógico."
Andrés estava blefando, não queria a saída do treinador.
Mas o blefe deu resultado.
Os chefes das organizadas entenderam que o melhor que poderiam fazer era apoiar Adenor.
Ele ganhou o Brasileiro.
Mudou a cara do Corinthians.
Seu equipe é fria, calculista.
Um time mais vivido, experiente, maduro.
Tite o deixou pronto para ganhar Libertadores.
Nunca uma equipe corintiana foi tão sólida na defesa.
Sofreu três gols em 13 jogos.
Abdicou de estrelas para, no conjunto, ir derrubando adversário após adversário.
Não há ninguém como Ronaldo em fim de carreira ou irresponsável como Adriano.
Time moderno, compacto, com alternância de posições e coração.
Os jogadores perceberam a valorização e o real significado de ganhar a Libertadores.
"É entrar para a história do futebol brasileiro e não sair mais", diz Émerson, fundamental nesta campanha sensacional.
O acaso deu duas excelentes contribuições para o Corinthians.
Os gols que Júlio César sofreu da Ponte custaram o Campeonato Paulista.
Mas fizeram aparecer Cássio.
Nem os gaúchos sabiam que ele tinha tanto potencial.
O goleiro vive uma fase fabulosa.
Trouxe tranquilidade aos zagueiros e confiança ao time, técnico, dirigentes e torcida.
O que era impossível com Júlio César.
E a péssima física de Liédson abriu espaço para Romarinho.
Jogador com todo jeito de predestinado.
Dois gols sensacionais contra o Palmeiras na estreia como titular no domingo.
E na quarta, gol fundamental no empate na ida contra o Boca na Bombonera.
Foi graças a este gol que o Corinthians entra sem desvantagem contra os tinhosos argentinos.
O time que ganhou seis Libertadores em dez finais não conseguiu vencer o Corinthians em casa.
Com esquemas parecidos, as equipes se equivalem.
Hoje será o Corinthians quem terá o apoio do seu torcedor.
Serão 37 mil no Pacaembu.
25 mil acompanhando por telão no Anhembi.
E mais o Brasil parado para ver se o Corinthians consegue o título inédito.
Conquista que valerá R$ 205 mil a cada jogador.
Para o título mais desejado, a maior premiação da história corintiana.
Um ingresso para ter o privilégio de ver o jogo chegou ao absurdo preço de R$ 120 mil.
Em tudo essa partida é exagerada.
A Polícia Militar decidiu cercar o estádio e só deixar passar quem tiver o ingresso na mão.
A PM foi alertada que torcedores organizados sem entrada planejavam invadir o estádio.
Os soldados estarão preparados para impedir a invasão.
A Polícia também se preveniu e traçou um plano para que, em caso de derrota, os corintianos não tentem invadir o gramado, como em 2006.
Serão mais de 700 policiais espalhados pelo Pacaembu.
Alguns vândalos perderam seu tempo nesta madrugada soltando rojões em frente ao hotel do Boca.
Mas o Hilton Morumbi tem os vidros vedados e o barulho não entra nos quartos.
Foi perda de tempo e demonstração total de selvageria.
O Boca não pode ser desprezado.
É um adversário terrível, vivido, que não se intimida com pressão de torcida.
Foi assim que eliminou o Fluminense e a Universidad de Chile longe de Buenos Aires.
O técnico Falcioni preparou seu time para tentar ganhar o título nos contragolpes.
Há a certeza do lado argentino que o Corinthians irá se expor, pressionado pela torcida.
E Riquelme terá a missão de armar os contra-ataques.
A bola aérea do Boca é terrível.
Assim como o sangue frio dos seus rodados atletas.
É o adversário ideal para o Corinthians entrar na história.
O desejado para avaliar a conquista.
E o mais temido.
Quem marcar o primeiro gol nesta decisão terá meio caminho andado.
Se for o Corinthians, o time pode ganhar confiança.
E se impor diante dos argentinos.
Se for o Boca, tudo muda de figura.
Os milhares de corintianos poderiam se transformar em apoio ou tormento.
A ansiedade nas arquibancadas pode travar psicologicamente o jogo.
A vitória vale a classificação para o Mundial de Clubes no Japão.
Vale talvez a aposentadoria de Riquelme.
Vale também para tirar o complexo do time paulista em relação a Libertadores.
O Brasil vai acompanhar uma partida completamente imprevisível.
Mas desejada ardentemente nos corações corintianos.
Chegou o dia.
O Corinthians está na final da Libertadores.
E vai decidir com o Boca.
Quem tiver nervos que assista ao jogo.
Que pode levar o Corinthians ao céu.
Ou manter a frustração de nunca haver vencido uma Libertadores.
Vai depender de Tite.
E de Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos;
Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Alex; Danilo e Émerson.

E Romarinho, lógico...

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Timão eo!!

Hommer

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