quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hegemonia corintiana até a Copa de 2014 Em 5 anos, time saiu da Série B e se livrou de dívida de R$ 100 mi para dominar a América



Raphael Ramos - O Estado de S.Paulo
O Corinthians é a bola da vez. O clube, que em 2007 tinha mais de R$ 100 milhões de dívidas, nenhuma credibilidade no mercado, estava nas páginas policiais e chegou ao fundo do poço depois de ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, conseguiu dar a volta por cima. E em grande estilo. Deixou de viver de migalhas e passou a fazer jus ao apelido de "todo poderoso". Passados quatro anos, o Alvinegro é campeão da América, do Brasil e ainda pode faturar o Mundial em dezembro no Japão. Prova do ótimo momento vivido pelo clube é que seu tão sonhado estádio que está sendo construído em Itaquera será sede da Copa do Mundo de 2014 e a diretoria goza de enorme prestígio na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Outra demonstração de que o Corinthians está "na crista da onda" é o valor da sua marca. Estudo realizado pela Pluri Consultoria e divulgado no início do ano mostrou que o potencial de consumo de artigos relacionados ao clube está na casa dos R$ 450 milhões - o ex-diretor de marketing e atual vice-presidente Luis Paulo Rosenberg já fala em R$ 500 milhões.
Apesar de ter a segunda maior torcida do País, atrás do Flamengo, o Corinthians lidera o ranking por causa dos critérios socioeconômicos e geográficos usados na pesquisa. Ou seja, os corintianos estão concentrados nas regiões mais ricas e com maior poder de consumo do País e, assim, ajudam o clube a faturar alto.
"A partir de 2008, começamos a traçar um plano de metas para o clube. O primeiro objetivo era recolocar o time na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, depois era fazer com que brigássemos por títulos em condições de igualdade com qualquer outro clube. Em seguida, a meta era voltar à Libertadores e tornar o Corinthians um clube internacional. Passo a passo estamos alcançando os nossos objetivos", gaba-se o presidente Mário Gobbi.




Passada essa explicação, o dirigente justifica a "demora" para o Corinthians conquistar o seu primeiro título da Libertadores. "Até a década de 90, não se falava em Libertadores no Parque São Jorge. O Corinthians só queria ser forte regionalmente, conquistar o Campeonato Paulista. Depois, passou-se a pensar em termos nacionais e ganhamos o Brasileiro. Somente de uns anos para cá é que focamos a Libertadores", disse.
Também como parte da internacionalização da marca, além de buscar títulos, é claro, a diretoria resolveu abrir as portas para ganhar dinheiro no futebol chinês com a ousada contratação do meia Chen Zhi-Zhao este ano. A aposta é que junto com o jogador venham parceiros para patrocínios. O mercado asiático consome, por exemplo, grande parte das 2,5 milhões de camisas que Real Madrid, Barcelona e Manchester United vendem por ano e o Corinthians quer trilhar o mesmo caminho.
O Itaquerão será outra fonte importante de renda. Mesmo com a arena em obras, já estão sendo comercializadas maquetes e até mesmo porções de terra usadas para levantar o estádio. Depois de pronto, o local terá um novo memorial, lojas, restaurantes e bares, entre outras coisas. O modelo usado deve ser o mesmo que o Barcelona implantou no Camp Nou.
A estratégia é que a manutenção do estádio não fique refém das receitas obtidas apenas com bilheteria. As receitas, inclusive, estão brotando como água no Alvinegro. Só de direitos de transmissão são R$ 100 milhões por ano da Globo. De patrocínio de camisa, a diretoria sonha com mais R$ 50 milhões anuais. O seu torcedor pode até ser "maloqueiro e sofredor", mas dinheiro é o que não falta para o mais novo campeão da América.
R$ 500 milhõesé o potencial de consumo de artigos relacionados ao Corinthians, segundo o clube
R$ 50 milhões de patrocínio master de camisa, pede o clube

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Hommer

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