Escreverei hoje um texto com maior teor pessoal, isso porquê tentarei discutir sobre o sentido da vida e aquilo que realmente vale a pena. Já que estudos comprovam que a felicidade humana vêm decaindo desde a década de cinquenta. Espero que gostem e postem o que pensam sobre esse interessante tema.
Nascer, estudar, crescer, trabalhar e morrer. Será que nossas vidas são tão insignificantes e se resumem a isso? Bem, desde pequenos somos condicionados a pensar dessa forma, tornando nossa passagem nesse mundo apenas mais uma parte da agenda do consumismo.
Ainda crianças somos matriculados em uma boa escola, para podermos ter acesso a uma boa faculdade que nos possibilitará um bom emprego e nos rendera dinheiro. Mas o que realmente ocorre é que depositamos no dinheiro toda a confiança de ter real felicidade, e acabamos sendo infelizes trancados em exaustivos empregos justamente por isso, basicamente ficamos infelizes por buscar a felicidade.
O sistema diz que você é obrigado a estudar, e escolher um emprego. Selecionar uma faculdade, como a de direito (meu caso) que te colocará em meio a uma multidão de pessoas que têm vidas insignificantes. Você vai ser apenas mais um monótomo trabalhador, que vive em condições deprimentes na busca pelo dinheiro, se esforçando tanto para estar num bom emprego que muitas vezes acaba esquecendo da real felicidade.
Desvalorizamos os prazeres da vida, deixamos de sentir aquilo que é bom pensando no futuro. Aquilo que está por vir não merecia receber tanta importância, deveríamos viver pensando no agora, aproveitando cada mínimo prazer que pode ser obtido. Meus objetivos não são crescer e me matar de trabalhar para fazer parte de uma estúpida burguesia, pretendo apenas captar cada traço de felicidade possível.
É difícil abdicar de todas as funções que uma sociedade capitalista impõe a você, mas é errado ter uma vida infeliz, para poder manter status, colaborando com um sistema falho, cheio de transtornos. A decisão correta seria largar tudo, aprender apenas o necessário, e viver com aquilo que realmente faz a diferença.
Logo no início do filme Trainspotting somos apresentados aos dilemas do viciado Mark. Pois quando decidimos viver, temos que escolher um emprego, uma carreira, uma família, comprar um cachorro e assistir deprimentes programas de televisão aos domingos. Mas quando optamos pela busca do prazer, todas as coisas acima são descartadas, e vivemos pela busca da próxima injeção de felicidade que será dada.
A maioria de nós escolhe viver, mas esquece que um viciado é apenas um viciado porquê ele têm prazer em tudo o quê faz, já que todos os problemas desaparecem quando estão sob o efeito de entorpecentes. Não estou dizendo que a solução para os problemas seria ficar viciado em heroína ou algo do tipo, mas sim viver pelos prazeres e ao invés de escolher a infelicidade, optar pelas coisas que te fazem bem, como na Dieta de Epicuro, onde a alegria é alcançada com as pequenas coisas.
Quando fumo maconha não me preocupo se isso acarretará problemas no pulmão ou se ficarei débil, já que a cada novo kunk meu cérebro é bombardeado por novas idéias, além de uma sensação única de felicidade e relaxamento. Meu sonho nunca foi viver por milhares de anos, desde que os poucos vividos sejam intensos, não quero durar para sempre na infelicidade, quero apenas ter uma vida curta e repleta de momentos bons, já que o meu plano é viver rápido e morrer jovem.
É deprimente pensar que no futuro terei que ficar trancada num escritório, esperando o dia de trabalho acabar, para poder pegar um mísero salário do qual nem terei tempo de gastar. Por isso digo não a uma faculdade, meu sonho é plantar minhas coisas e consumi-lás despreocupada, sem me preocupar com o sapato da moda ou se o dinheiro está acabando. Quero viver pelos prazeres pelo tempo que for necessário, mandando um FODA-SE para religião e um FODA-SE para o sistema. Já cansei de ver pessoas usando Deus como desculpa para viverem na merda, esperando que as coisas um dia melhorem, pois se Ele realmente existe, vai querer que alcancemos a felicidade, independente dos meios usados.
Meu objetivo de vida é descobrir os gostos das cores, fugindo de um Bad Trip e me concentrando na busca por boas viagens. Pretendo curtir as coisas de forma frenética, ficando estasiada numa grande festa e voltando para casa presa numa interessante viagem. Não preciso de um lar fixo, quero ser uma viajante, sempre descobrindo novos lugares para ficar. Pretendo me aventurar pela sexualidade, sem preconceitos ou medos já que o máximo que pode ocorrer é a morte, algo que não me assusta em frente a uma vida intensa.
Tenho pena dos seres infelizes que não podem descobrir o real sentido da vida, batalham pelo dinheiro e não o aproveitam devidamente. Esses deveriam buscar a felicidade, e quanto maior ela fosse melhor isso seria. Pois me dá aflição de pensar que talvez um dia eu faça parte dessa massa controlada que não têm perspectiva de vida, fica escrava do consumismo e tudo aquilo que a mídia dita.
Infelizmente para eu viver os meus paraísos artificiais tenho que ser financiada pelos burgueses que tanto desprezo, já que não terei acesso ao paraíso sem o auxilio financeiro de alguns. Mas mesmo assim dou um jeito, não preciso de roupas de marca, apenas de um sorriso no rosto e a vontade de encontrar a felicidade nos mais distintos lugares.
Vou tentando esquecer dos problemas, andando de long por uma ladeira ou atravessando de slackuma rua inteira. Sem pensar muito no futuro, pois quero ser diferente e fazer diferença, pretendo ser lembrada pelas gerações que virão. Não vou contribuir com esse emburrecedor sistema, vou fumar minha erva e ficar distante desses problemas criados pela nossas próprias cabeças.
Mergulho nos prazeres artificiais ou os naturais, tornando eles parte da minha rotina. Não quero ser mais uma funcionária inquieta e entediada, me dedico a conhecer o mundo e me aventurar pelas estradas. Quero ser levada para os melhores lugares do mundo, com Dirty Heads marcando a batida dos meus sonhos, sem ter que viver como tantos outros que já morreram e foram esquecidos ao longo dos anos. Não preciso de muitos artifícios para encarar o real modo do qual usarei para encontrar a felicidade.














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