quinta-feira, 24 de maio de 2012

Paulinho é o herói da dramática classificação do Corinthians. Diego Souza termina como vilão da sofrida derrota vascaína


De Vitor Birner
Corinthians 1×0 Vasco
Corinthians repete seu melhor desempenho na história da Libertadores.
A classificação foi dramática.
Futebol é um esporte cruel e impiedoso nos momentos decisivos.
Muitas partidas importantes, como a do Pacaembu, terminam com heróis e vilões.
A classificação do Corinthians teve seus dois personagens.
A nação corintiana reverencia Paulinho pelo gol de cabeça.
Ele merece todos os aplausos possíveis e imagináveis.
A vascaína, com razão, responsabiliza Diego Souza pelo fracasso.
Jamais vai tirar da memória a grande chance perdida pelo meia-atacante. A oportunidade colocaria seu time na próxima fase da Libertadores.
Assim foi escrita a história do equilibrado confronto, marcado pela enorme aplicação tática dos atletas e força dos sistemas defensivos.
E decido nos detalhes.
Escalações
Corinthians – Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf e Paulinho: Danilo, Alex e Jorge Henrique (Willian); Emerson (Liédson). Técnico: Tite.
Vasco – Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri (Felipe); Rômulo e Nilton; Éder Luis (Carlos Alberto), Juninho e Diego Souza; Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
Sem segredos
Os times não entraram em campo pensando em surpreender.
Mostraram-se preocupados em executar de maneira perfeita aquilo que usualmente fazem.
Os treinadores avaliaram que o mais importante era não errar atrás.
O Corinthians repetiu o 4-2-3-1 com Alex, Danilo e Jorge Henrique na linha de três, Paulinho tentando achar o momento de avançar, os laterais apoiando alternadamente e todos  atletas, incluindo o centroavante, participando do sistema defensivo.
Vasco se posicionou da mema forma. Éder Luis, Juninho e Diego Souza atuaram na meia, Nilton fez função igual a do Paulinho,  os laterais Fagner e Thiago Feltri, um de cada vez, avançou e todo mundo priorizou as tentativas de roubo de bola.
Os esquemas táticos são iguais. As características dos atletas diferem.
O trio na meia do Corinthians tem mais capacidade de prender a bola. O do Vasco é mais capaz de conseguir as jogadas de linha de fundo.
Tensão, seriedade e defesa
O clima do jogo foi tenso. Não confunda com violento.
Os jogadores, extremamente concentrados, se aplicaram muito na parte defensiva.
Lutaram muito em cada dividida e tentativa de retomada da redonda.
O Corinthians marcou mais adiantado.
O Vasco iniciou o trabalho defensivo alguns metros à frente da linha que divide o gramado.
Os sistemas ofensivos não encontraram espaços.
Apostaram nos cruzamentos, chutes de fora da área e na possibilidade de erro do adversário.
Os goleiros, também no intuito de evitarem as falhas, preferiram rebater os levantamentos na área.
Dois sustos
O Corinthians deu dois grandes sustos em Fernando Prass.
Depois da furada de Éder Luis, dentro da área, Sheik teve a grande chance e chutou para fora.
Aos 32, Danilo cruzou, Paulinho cabeceou e Fernando Prass fez uma baita defesa.
O Vasco teve oportunidade de fazer gol em cobranças de faltas. Juninho chutou uma do local onde gosta, porém não foi bem e facilitou a rebatida, meio torta por sinal, de Cássio.
Diego Souza, o vilão
No começo do segundo tempo, Thiago Feltri, machucado, saiu. Felipe entrou para atuar na lateral.
O Corinthians pressionou o Vasco na saída de jogo.
Os cruzmaltinos recuaram mais e ficaram apenas com os contragolpes de opção ofensiva.
E tiveram a chance de fazer 1×0.
Diego Souza perdeu o oportunidade que não se pode desperdiçar em jogos decididos nos detalhes.
Alessandro errou o chute, a bola ficou para ele, que arrancou, livre, desde o meio-campo, ficou de frente para Cássio, e perdeu o gol.
O goleiro tocou nela e evitou.
Se o meia-atacante balançasse a rede, desestabilizaria o time da casa e sua torcida, obrigaria o Corinthians a abandonar o consistente padrão tático e apelar para o tudo ou nada.
Na cobrança de escanteio, Nilton cabeceou no travessão.
Alterações
No minuto seguinte, Tite trocou Jorge Henrique por Willian. O reserva poderia jogar do lado de Felipe, que apesar de ter começado a carreira na lateral, não prima pela capacidade defensiva.
Cristovão Borges também alterou o Vasco. Saiu Éder Luís e Carlos Alberto entrou.
Sheik perde outra e sai
Aos 31, outra vez a bola sobrou para o Sheik e ele perdeu o gol. Dessa vez, acertou a trave.
Aos 33, Émerson foi substituido por Liédson.
Paulinho, o herói
Aos 42, de cabeça, aproveitou a bobeira de Rodolfo, que não subiu e fez a festa do Pacaembu.
Virou herói da classificação do Corinthians, que repete seu melhor desempenho na história da Libertadores e chega pela segunda vez à semifinal.
Antes do apito final, Cássio saiu mal para interceptar o cruzamento de Juninho e Romulo cabeceou para fora.
Justa
A classificação do Corinthians foi justa.
Leandro Vuaden adotou os critérios do futebol normal, não os brasileiros.
Por isso acertou ao não expulsar Jorge Henrique e no critério dos cartões amarelos.
Escrito por Vitor Birner às 0:43 Vitor Birner 

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