sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Corinthians torceu desesperado pelo Vélez. O Santos preferia qualquer outro adversário. Com medo, os dois times encaram a semifinal como a decisão antecipada da Libertadores…


reproducao34 O Corinthians torceu desesperado pelo Vélez. O Santos preferia qualquer outro adversário. Com medo, os dois times encaram a semifinal como a decisão antecipada da Libertadores...
Os jogos que o Corinthians não queria.
A semifinal indesejada pelo Santos.
Técnicos, jogadores e diretorias não queriam essa semifinal da Libertadores.
A cobrança e a pressão aumentaram demais.
"Deveríamos fazer a final.
O Corinthians está jogando o futebol correto, firme.
Mas não há o que fazer, vamos para os jogos..."
A declaração de Muricy Ramalho deixa antever toda sua preocupação.
O Santos de 2012 está jogando pior do que o de 2011.
O sufoco ontem na Vila Belmiro, diante do Vélez com dez jogadores foi impressionante.
A equipe jogou afobada, tensa.
A eliminação ficou por um triz.
O técnico Gareca mostrou como se marca Neymar e Ganso.
Outra vez os encurralou nas apertadas duas linhas de quatro.
Foi um desespero.
O mais talentoso jogador brasileiro se irritou, tentou os dribles, mas foi facilmente anulado.
Sentiu demais Ganso estar jogando com dores no joelho esquerdo.
Conseguiu estar em campo graças às infiltrações.
Sem os dois em boas condições, o Santos virou um time comum.
Ficou escancarada a falta de senso em liberar Ibson para o Flamengo em plena Libertadores.
E que dependeu demais do caldeirão fervente que virou a Vila Belmiro.
Até o gol do coadjuvante Alan Kardec.
Nos pênaltis valeu a catimba de Rafael.
E a firmeza do treinamento de Muricy.
Os jogadores foram para a bola convictos do que iriam fazer.
Quase todos.
"Eu, não.
Na hora me deu um branco e eu perguntei para o Edu Dracena o que tinha de fazer.
Ele me mandou escolher um canto e bater.
Foi o que eu fiz."
A confissão não foi de um juvenil.
Foi de Léo, autor do passe para Alan Kardec e cobrador da penalidade decisiva.
Se um jogador de 37 anos tem 'um branco' na hora dos pênaltis já dá para perceber o estado dos nervos dos santistas.
Neymar mostrou todo o seu nervosismo por enfrentar pela primeira vez na carreira um time argentino na Libertadores.
Estava tenso demais.
Sentiu a responsabilidade.
Foi o batismo do jovem que muitas vezes esquecemos que tem apenas 20 anos.
Agora há o drama de Ganso.
Operado hoje, os médicos garantem que ele poderá estar em campo nas semifinais.
Elas acontecerão no dia 13 e no dia 20 de junho.
Ou seja, o primeiro jogo será daqui a 18 dias.
Paulo Henrique sofrerá uma artroscopia.
Os médicos acreditam que duas semanas serão suficientes para sua recuperação.
Mesmo ele já tendo feito duas outras cirurgias no mesmo joelho.
Todos no Santos fazem figa para os médicos estarem certos.
O time sem o meia é outro.
Outro lado importantíssimo a ser definido pelo lado santista é a definição do local da primeira partida.
Muricy e os jogadores pressionam a diretoria.
Querem a Vila Belmiro.
Luís Álvaro olha com cobiça, pensando no dinheiro da arrecadação, para o Morumbi.
"No Pacaembu eu não quero porque é onde o Corinthians se sente melhor.
Vou definir no último minuto, quero ouvir todos e escolher o palco ideal para o Santos."
Mas uma conclusão é clara: nunca o clube da Vila Belmiro esteve tão preocupado nesta Libertadores.
O mesmo se aplica do outro lado.
O invicto Corinthians, com sua defesa que foi só vazada duas vezes em dez jogos, também exala tensão.
Tite com seu time sem atacante fixo, com atletas fazendo várias funções diferentes durante a partida.
A troca de posições, os toques curtos, a marcação por pressão.
A ótima forma física da equipe.
Tudo isso se desmancha diante do que Neymar pode aprontar.
Ainda mais se houver a recuperação meteórica de Ganso.
Tite que já perdeu a frieza contra o Vasco e acabou expulso, tem motivos reais para se preocupar.
Sabe que terá contra o Corinthians uma equipe mais talentosa.
E que ganha confiança enfrentando um rival paulista, conhecido.
Os três títulos de campeão estadual pesam.
O treinador tem a noção que seu time nunca precisou tanto dele.
Para tentar levar o Corinthians pela primeira vez na decisão da Libertadores, terá de ser na estratégia.
Na tática.
Vai tentar adaptar o que Barcelona e Vélez fizeram tão bem.
Sabe que terá primeiro de dominar os nervos, a ansiedade dos torcedores, do time.
Mesmo com o pacto entre os dirigentes e chefes de organizadas, os nervos quase eliminam o Corinthians contra o Vasco.
Até hoje os seis segundos que Diego Souza teve a bola sozinho para definir o jogo diante de Cássio provocam dor de estômago.
"Contra o Santos não podemos bobear.
Nem por um segundo.
Eles não perdoam", cravou Émerson, já antevendo as semifinais.
A preocupação maior de Tite não é o local da primeira partida.
Mas o resultado.
O treinador não quer perder o jogo de jeito nenhum.
Acredita que teria um peso enorme para o lado santista.
Quebraria a aura da invencibilidade.
E traria toneladas de pressão extra para a partida onde tudo se resolverá, no Pacaembu.
Por isso, ele torcia tanto para o Vélez.
Assim como Muricy Ramalho queria o Vasco.
Neste duelo de morte entre os melhores brasileiros da Libertadores, tudo é imprevisível.
E há medo igual dos dois lados.
O Santos não desejava o Corinthians nas semis.
E o Corinthians sonhava com qualquer outro adversário.
Por isso que os jogos serão duas guerras sem favoritos.
Mas com o gostinho antecipado de quem vencer poderá ser o campeão.
Universidad de Chile e Boca Júniors estão abaixo dos dois times paulistas.
Por isso o clima de final da Libertadores.
O Santos com seu talento individual.
O Corinthians apostando na estratégia.
E as duas torcidas com o coração na mão...

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Hommer

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