Foi uma goleada impiedosa.
Os mais de 67 mil torcedores no FedEx Field Stadium tiveram de aplaudir.
A equipe olímpica de Mano Menezes goleou o time principal dos Estados Unidos.
4 a 1 foi até pouco.
Houve falhas, principalmente de falta de concentração no final da partida.
Mas a equipe foi muito superior e mereceu vencer bem.
Está mudando a expectativa em relação ao time que vai tentar o ouro em Londres.
O Brasil começou de forma muito inteligente o jogo.
Mano Menezes sabia que enfrentaria os Estados Unidos empolgado.
O time de Klinsmann vinha de cinco vitórias seguidas.
Inclusive a Itália em Genoa.
No sábado, goleou a Escócia por 5 a 1.
O moderno FedEx Field Stadium estava cheio.
O clima ainda era do feriado patriótico do Memorial Day.
Havia a certeza de vitória diante do Brasil.
Era tudo o que Mano Menezes queria.
O Brasil repetiu o que deu muito certo contra a Dinamarca.
O time foi abalando aos poucos os Estados Unidos.
Frustrando o desejo de impor o seu jogo veloz pelos lados dos campos.
Com os brasileiros avançados, o time de Klisnmann não tinham espaço para pensar.
Até que veio o primeiro gol.
De uma maneira já conhecida, Oscar roubou a bola no meio de campo e deu a Leandro Damião.
Ele chutou forte a bola bateu no braço de Onyewu.
Pênalti que Jeffrey Calderon marcou.
A cobrança perfeita de Neymar gelou a espinha da torcida e de Klinsmann.
Aos nove minutos, Brasil 1 a 0.
Exatamente como aconteceu diante da Dinamarca, o adversário ficou desnorteado.
E o time brasileiro não mudou a postura firme, surpreendente.
Conduzido pelo empolgadíssimo Oscar.
Ele mostrava em campo toda a alegria por ter sido, finalmente, comprado pelo Inter.
Certo que de que não voltará a pisar no Morumbi como jogador do São Paulo.
Aos 17 minutos ele deu um passe sensacional para Leandro Damião.
Sozinho, o atacante teve a coragem de perder o gol, chutando em cima de Howard.
O Brasil continuava sério, fiel ao desenho tático.
Com todo o time adiantado, travando a intermediária norte-americana.
Roubava bolas com facilidade.
Até que veio o segundo gol.
De bola parada.
Neymar bateu escanteio e Thiago Silva, ágil, cabeceou para fazer 2 a 0.
Com 25 minutos, o time conseguia uma vantagem importante, que calava o estádio.
E fazia a equipe de Klinsmann baixar a cabeça.
Se Hulk e Leandro Damião estavam abaixo do restante do time.
Só por isso, o Brasil não marcou outros gols.
Foi quando pagou por isso.
No último minuto do primeiro tempo, Hulk sofreu falta e Calderón não marcou.
A bola foi para Johnson que cruzou para Gomez descontar.
O gol acordou a torcia norte-americana e deu esperança.
Ir para o intervalo perdendo apenas por 2 a 1, foi uma dádiva para os EUA.
No segundo tempo, Mano conseguiu ir além do jogo em Hamburgo.
O time voltou mais concentrado, disposto a resolver a partida.
Os EUA tinham a responsabilidade de tentar empatar.
Klinsmann abriu seu time, adiantou os alas.
Queria triangulações pelas laterais.
Principalmente pela esquerda, setor de Marcelo.
Foi mexer com quem não deveria.
Mais livres, Neymar e Marcelo fizeram tudo o que quiseram.
Dribles, tabelas e gol.
Logo aos seis minutos, 3 a 1 para o Brasil.
Neymar cruzou e Marcelo não perdoou.
Outra vez, dois gols de vantagem.
A festa estava estragada.
Foi quando os americanos decidiram descontar dando pontapés em Neymar e Marcelo.
Os Estados Unidos queriam de qualquer maneira descontar.
Klinsmann mandou o time atacar em bloco, tentando escapar da derrota.
Foi quando Rafael fez três excelentes defesas.
Mostrou que conseguiu se superar na estreia como goleiro da Selecão.
Passou confiança a Mano para que não desperdice uma das três vagas para jogadores com mais de 23 anos.
Jefferson começou a perceber que não vai a Londres.
O Brasil tomou um sufoco desnecessário a partir dos 30 minutos.
Rafael e o travessão evitavam que tudo se complicasse.
Mano que guarde bem as imagens da enorme pressão que seu time sofreu.
O Brasil foi muito mal defensivamente nas bolas aéreas.
Mas a sorte de Mano parece ter mesmo virado.
Marcelo, um dos melhores em campo, deu excelente lancamento para Pato.
O atacante matou no peito e fez 4 a 1, aos 43 minutos.
O jogador do Milan, depois de 14 contusões musculares, precisava desse gol.
A empolgação da torcida americana de 67.619 pessoas acabou.
E Mano conseguiu a oitava vitória consecutiva.
Mostrou que há o que corrigir.
Mas não sobrou dúvidas que o Brasil está no caminho.
Contra a Dinamarca foi a largada.
Hoje deu o segundo passo firme em direção a Londres.
A sorte de Mano virou...
Que venha o México no sábado, em Dallas...












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