terça-feira, 24 de abril de 2012

Messi falha nas finalizações e Chelsea consegue heróica classificação à final da UCL. Bem-vindos ao mundo do futebol, amigos


De Vitor Birner
Barcelona 2×2 Chelsea
O melhor time do mundo parou no guereiro Chelsea.
Isso é futebol, sim.
Os ‘Blues’, sem dúvida inferiores ao  adversário, merecem aplausos pelo trabalho defensivo, em especial depois da expulsão do zagueiro e capitão Terry.
Messi vai demorar para tirar da memória as próprias falhas no jogo. Perdeu duas ótimas chances e uma penalidade.
E viu Ramires balançar as redes, quando menos se esperava, finalizando como ele costuma fazer.
Escalações
Barcelona (3-1-3-2) – Valdés; Puyol, Piquet e Mascherano; Busquets; Fabregas, Xavi e Iniesta; Messi; Cuenca e Alexis Sanchez
Chelsea (4-2-3-1) – Cech; Ivanovic, Cahil, Terry e Ashley Cole; Mikel e Raukl Meireles; Ramires, Lampard e Mata; Drogba
Ultra defensivo 
O Chelsea entrou para se defender e contragolpear. Nem tentou brigar pela bola no meio-campo.
Esperou o anfitrião bem atrás. Tentou congestionar a entrada da área.
Ramires, Lampard e Mata atuaram na meia, mas foram encarregados de marcar.
Pareciam três volantes à frente dos volantes Mikel e Raul Meireles.
Ramires e Mata, quando necessário (diversas vezes foi), recuaram e se posicionaram na mesma linha de Mikel e Meireles.
Foram laterais na frente dos laterais.
Os contragolpes ficaram sob a responsabilidade de Drogba.
Ultra ofensivo
Guardiola armou o Barcelona muito ofensivo. Seus comandados aturam bem avançados. Pressionaram a saída de bola com a tradicional maestria e tomaram conta da dita cuja.
A forma como o Barcelona atuou chama atenção de quem aprecia as questões táticas.
As movimentações confundiram o sistema defensivo dos “Blues”.
Messi jogou bem perto de Alexis, o centroavante, e Cuenca, atacante pelos lados.
Fabregas, Xavi e Iniesta atuaram também muitos próximos ao argentino.
Alexis se mexeu sem parar no intuito de abrir espaços, Messi se projetou na posição dele e os 3 meias participaram bastante da criação.
Busquets, o único volante, apareceu constantemente na frente.
Puyol, Piquet e Mascherano formaram a zaga
Extremamente superior
A partida aconteceu praticamente em 30 metros de campo. O Barça manteve a redonda em frente à area do Chelsea.
Os visitantes não conseguiram parar o adversário. Marcaram bem, contudo o time catalão estava inspirado.
A sorte dos ingleses foi o fato de Messi pecar nas finalizações.
“La Pulga” teve duas oportunidades no primeiro tempo, ambas de frente para o ótimo goleiro rival, e as desperdiçou.
O time londrino demorou 25 minutos para chutar em gol.
Lesões favorecem o Barça
Di Matteo perdeu Cahill, machucado, aos 12 minutos. Bosingwa o substituiu.
Entrou na lateral e obrigou Ivanovic a ir para a zaga, sua posição de origem. Se o Chelsea quisesse alguém capaz de apoiar mais na direita, a mudança teria sido interessante, porém a prioridade era desarmar, desarmar e desarmar.
Aos 26, Piquet se machucou e Danial Alves entrou.
A alteração melhorou o Barcelona.  Como apenas Drogba estava no ataque, Mascherano e Puyol podiam cuidar dele.
A presença do brasileiro aumentou as opções do sistema ofensivo. Foi o detalhe que faltava para o Barça superar o ferrolho britânico.
Gols e expulsão
Aos 35, Daniel Alves avançou pelo meio e tocou para Cuenca, que havia atuado o tempo todo na direita, e acabara de inverter de lado.
O atacante cruzou rasteiro e Busquets apareceu na área para fazer 1×0.
No minuto seguinte, o capitão Terry recebeu o cartão vermelho. O soprador viu alguma agressão dele em Alexis.  O ângulo da imagem,ao menos o que eu vi, era ruim e não posso avaliar se a agressão realmente aconteceu.
Caso sim, é inadmissível isso por parte de um atleta experiente, capitão da equipe.
Aos 43, o Barça ampliou a vantagem. Belo passe de Messi para Iniesta chutar com perfeição.
Surpresa e golaço
O resultado classificaria o Barcelona. O time da casa estava com 11 jogadores contra 10 e havia atuado muito melhor desde o apito inicial.
Eis que, aos 45, o sistema defensivo barcelonista deu moleza, Lampard lançou Ramires e o ex-cruzeirense encobriu o goleiro com um toque de muita classe.
Lembrou Messi, que deixou a desejar na hora de colocar gorduchinha para dentro do gol.
Não era o dia dele
O Chelsea entrou na etapa complementar mais defensivo ainda. Drogba voltou para ajudar. O time simplesmente abandonou o ataque.
A idéia era conseguir a façanha de não sofrer gol.
Aos 2 minutos, o centroavante, que estava lá quebrando o galho, derrubou Fabregas na área.
Messi cobrou no travessão.
O futebol ía cobrar o preço.
O ‘mau negócio’ Torres
O roteiro do restante da partida foi repetitivo. O Barça tentando tabelas e passes para superar o bloqueio do Chelsea e os ingleses lutando para manter 0 2×1.
A equipe espanhola caiu de rendimento na etapa complementar. Não repetiu o bom primeiro tempo.
Aos 12, Di Matteo colocou Kalou na vaga de Mata
Aos 22, Guardiola trocou Cuenca por Tello. Aos 28, ao entendi por qual motivo, substituiu Fabregas por Keita.
Aos 36, Fernando Torres ocupou o lugar do exausto Drogba.
Depois de insistir bastante, chutar a bola na trave e obrigar Cech a realizar grandes defesas, o Barça viu Torres, aos 45, receber a bola, livre, depois do chutão de Bosingwa, driblar Valdes, empatar o confronto e classificar o Chelsea.
O ex-atacante do Atlético de Madri, algoz do Barcelona, contratado pelo Chelsea por 50 milhões de euros e vítima de merecidas críticas pelo futebol que não mostra desde quando chegou em Londres, colocou seu nome na história do clube.
Isso é futebol, amigos
O Barcelona tem o melhor time do mundo, mas a temporada, apesar da grande quantidade de vitórias e gols na maior parte dos confrontos, acabou sendo ruim.
No futebol de verdade, o pior derrota de vez em quando o adversário superior.
E isso pode acontecer em momentos decisivos.

Escrito por Vitor Birner às 18:02 Vitor Birner

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