domingo, 22 de janeiro de 2012

Paixão pelo Paraná Clube influenciou Ricardinho na decisão de ser técnico



Com 35 anos de idade, Ricardinho escolheu se aposentar e ser treinador. Mas a decisão não foi tomada somente de forma racional. A paixão pelo clube que o projetou nacionalmente e o pedido da diretoria, que precisa urgentemente de um ídolo, colocou o meia pentacampeão mundial no banco do Paraná Clube.
Questionado se já estava no limite físico para escolher a aposentadoria, o agora treinador assume que ainda teria capacidade para estar nos gramados, mas que a situação o influenciou. O clube vive um do seus momentos mais críticos jogando a Série B do Campeonato Paranaense e sem um equipe formada para a temporada.
- Poderia escolher encerrar a minha carreira aqui no Paraná. Mas depois que foi me apresentado o projeto, pensei bem, conversei com a minha família e tomei a decisão. No momento vou agregar muito mais como treinador, organizando e estruturar o futebol, do que dentro do campo. Seria mais um dentro do campo. Fora, eu posso estruturar da forma que acho ideal - conta.
Torcedor assumido do Paraná Clube, o ex-meia faz questão de destacar que voltou para o time influenciado pela paixão.
- Se para isso fosse necessário encerrar a minha carreira, com muita tranquilidade, depois de muitos anos de conquistas, saio satisfeito e realizado. Assumi uma nova função em que estou esperançoso e extremamente preparado, independentemente dos problemas no início, teremos coisas boas no ano. Eu só mudei de função. Passo de atleta para treinador, mas os objetivos são os mesmos. Aliás, melhorou e me tornei mais exigente.
Ricardinho na apresentação no Paraná Clube (Foto: Jairton Conceição/RPC TV)Ricardinho na apresentação no Paraná Clube (Foto: Jairton Conceição/RPC TV)
A missão de Ricardo Pozzi não é fácil. Lutará contra a inexperiência no cargo e a pressão inicial por bons resultados. Conhecido como intolerante a comandos, precisará ouvir ordens da diretoria paranista, mas o principal será devolver o clube para as primeiras divisões do Paranaense e do Brasileirão.
No momento vou agregar muito mais como treinador, organizando e estruturar o futebol, do que dentro do campo. Seria mais um dentro do campo"
Ricardinho
O jogador parecer estar ciente que não tem preparo e nem passou por um período de estágio como auxiliar técnico. No entanto, destaca que sempre pensou em assumir a nova função e lembrou que já foi  comandado, ao longo de mais de 15 anos, por grandes treinadores como Vanderlei Luxemburgo e Felipão.
- Na minha carreira trabalhei com os melhores treinadores do Brasil. Tenho certeza que aprendi um pouco com eles. Além de exercer a minha profissão, eu estagiei praticando e procurei prestar atenção e me espelhar em cada profissional, para tirar o melhor de cada um.
Carta branca da diretoria
Porém, uma característica já é evidente na era Ricardinho. O novo comandante tem carta branca com a diretoria. Um dos primeiros atos foi colocar o irmão Rodrigo Pozzi na comissão técnica permanente, custando a saída de Ageu. Além do auxiliar, o treinador traz junto o preparador físico George Castilhos.
- Minha função é ser treinador de futebol, comandar no campo e planejar dentro do gramado. Vou indicar jogadores e trabalhar junto com o Alex Brasil (gerente de futebol) na parte da composição do elenco. Negociação e o restante do trabalho administrativo vou deixar para a diretoria e para o Alex. Minha função é arrumar a equipe.
O novo técnico foi apresentado aos jogadores nesta quinta-feira, na Vila Capanema . O próximo passo será avaliar o pequeno elenco, formado por 16 atletas.
- Ainda não contratamos um só jogador. Mas tenho certeza que já temos uma grande reforço, que é a massa de torcedores. Eu voltei e quero que a torcida também volte a acreditar e confiar no Paraná Clube - finaliza.
Carreira vitoriosa - Ricardo Luís Pozzi Rodrigues iniciou a carreira no Paraná, time o qual era torcedor, e logo chamou a atenção por sua inteligência em campo. Após três anos como profissional (e três troféus do Campeonato Paranaense) se transferiu para o Bordeaux, da França, onde não teve muito destaque. O auge da carreira veio entre 1998 e 2002, quando defendeu o Corinthians.
No Parque São Jorge, Ricardinho conquistou os Brasileiros de 1998 e 1999, a Copa do Brasil de 2002, o Torneio Rio-São Paulo do mesmo ano, os Campeonatos Paulistas de 1999 e 2001, este último autor de um gol antológico na seminal diante do Santos, e o Mundial de Clubes da Fifa, em 2002. Convocado pelo técnico Felipão durante a Copa do Mundo de 2002, participou da conquista do pentacampeonato no Mundial da Coreia do Sul e do Japão. Pela Seleção, ele ainda viria a disputar a competição em 2006, na Alemanha, sob o comando de Carlos Alberto Parreira. 
Antes de retornar ao Timão para sua breve passagem em 2006, protagonizou uma transferência polêmica para o São Paulo, tentou carreira no futebol inglês com a camisa do Middlesbrough e voltou ao país para defender o Santos, onde levantou mais uma taça do Brasileirão, em 2004. Novamente fora do Brasil, jogou pelo Besiktas, da Turquia, e o Al-Rayyan, do Catar. Em seu retorno, atuou Atlético-MG e Bahia, já sem o mesmo brilho.
Títulos:
Campeonato Paranaense (1995, 1996 e 1997)
Campeonato Brasileiro (1998, 1999 e 2004)
Campeonato Paulista (1999 e 2001)
Mundial de Clubes (2000)
Torneio Rio-São Paulo (2002)
Copa do Brasil (2002)
Copa do Mundo (2002)
Campeonato Mineiro (2010)
Momento inesquecível no Timão

..o inacreditável acontece no ultimo minuto
e eu estava lá, ao lado do meu chefe Rubens Ex Directv, 
santista fanático que desapareceu depois do fato ocorrido.



2 comentários:

  1. Agora o André Pan, está feliz...

    Parabéns Hommer, o blog é fera!

    Abraço

    ResponderExcluir

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Saudações corinthianas e obrigado

Timão eo!!

Hommer

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