Video e documentos inéditos sobre rodeio fiscalizado por ativistas do V.I.D.A. http://coletivovida.blogspot.com/
Olá!
Nós do V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal) fiscalizamos os rodeios de Assis SP e Tarumã SP. Com ajuda da promotoria de justiça, atráves de um oficio, tivemos acesso livre a todo recinto dos rodeios para fiscalização de ambos eventos.
A fiscalização se deu por meio de fotos e vídeos que foram protocoladas, juntamente com os relatórios, pela Promotoria Pública e ajuizadas.
Como esperado, encontramos inúmeros tipos de maus tratos, inclusive a utilização do condutor elétrico.
Maaaaaaaaas...mesmo com o ofício e a ajuda da polícia militar, tivemos alguns contratempos com os organizadores do evento depois do 1° dia de fiscalização em Tarumã, já que eles tiveram acesso às fotos e ao relatório que fizemos e (ficaram nervosinhos).
(...) Além de tentarem impedir nossa entrada no brete e impedir que fotografássemos, no terceiro dia de fiscalização em Tarumã (04/09/2010), logo depois de entrarmos no brete a grade atrás de nós foi fechada e trancada com uma espécie de arame. Além de colocar em risco nossa vida, essa atitude colocou em risco a vida de todos os presentes no brete, já que aquela era a única saída dali, caso ocorresse alguma emergência e, trancada, já não tinha serventia como uma rota de fuga.
Tomamos essa atitude como uma clara tentativa de intimidação por parte da organização do rodeio, uma tentativa de impedir que nosso trabalho fosse feito de maneira correta e prevista nos documentos gerados pela promotoria.
Na primeira oportunidade que tivemos nos retiramos do brete, sem tirar nenhuma foto ou fazer algum vídeo. Acionamos a Polícia Militar e explicamos a situação para que, se possível, alguns policiais pudessem fazer nossa escolta, assim nossa integridade física estaria resguardada. Foi o que ocorreu, a Polícia Militar gentilmente cedeu quatro ou cinco de seus oficiais para que pudessem nos acompanhar durante nosso trabalho no brete. (...)
(...) Um fato digno de nota é que fomos informados pela organização de que o animal corcoveava de tal modo dentro da arena em uma tentativa de retirar o peão de cima de seu lombo, e que este processo nada tinha em relação com sedém. Porém, conseguimos algumas fotos e vídeos em que, com o peão já levado ao chão, o boi continuava desesperadamente com seus saltos, numa tentativa de afrouxar a corda amarrada à região do vazio. Ou seja, mesmo com o peão longe do animal, este continuava a pular para tentar fazer parar um desconforto ao qual tinha sido exposto. Tanto é verdade que, a primeira coisa feita quando o boi retorna ao brete é a retirada do sedém, para só então liberar os animais para as querências (local onde o gado permanece). (...)
Os maus tratos praticados contra os animais foram praticamente os mesmos em todos os dias de evento: “utilização do sedém, pau para condução do animal, esporas, corda americana, falta de água e comida para os animais, exposição ao barulho excessivo das caixas de som e luzes, fogos de artifício próximos aos animais, feridas e escoriações nos mesmos, excrementos nos animais devido ao pânico e estresse, tapas e chutes na condução dos animais e longo período de presença do animal no brete.” (Trecho retirado dos relatórios de irregularidades e maus tratos com os animais durante os rodeios).
Registramos fatos que feriam a Ação Civil Pública n° 1733/01, que proíbe instrumentos e atos que possam causar dor e sofrimento aos animais.
Os voluntários responsáveis pelas ações ressaltaram que, em momento algum, tentaram impedir qualquer tipo de entretenimento, evento cultural, ou festa. A motivação para iniciarem as ações públicas é garantir o bem estar animal assegurado por lei. A situação em que os animais se encontraram e foram tratados nos rodeios acima citados é adversa àquelas previstas na Constituição.










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