Foi batizado com o mesmo nome do santo padroeiro de sua cidade. Sebastião Rodrigues Maia,carioca da Tijuca, nasceu em 28 de setembro de 1942. O penúltimo de – acredite – 19 irmãos. Quando criança, já teria contato com alguns dos que viriam a ser grandes nomes de sua geração, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos.
Começou a carreira integrando o grupo Tijucanos do Ritmo na Igreja dos Capucinhos, cantando e tocando violão. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual foi companheiro de ninguém menos que Roberto Carlos. Dois anos mais tarde, foi morar nos Estados Unidos, onde teve contato direto com o soul, ritmo que viria a ser o grande representante no Brasil. Não antes de ser preso e deportado por roubo e porte de drogas.
Em 1970, gravou seu primeiro LP pela Polygram, indicado pelos Mutantes. O disco “Tim Maia”, tornou-se rapidamente bem sucedido, com hits como “Azul da cor do mar”, “Eu amo você”, “Primavera”, entre outros. Nos três anos que sucederam, lançou mais três discos “Tim Maia” (volume 2, 3 e 4), que traziam, por exemplo, “Não quero dinheiro” e “Gostava tanto de você”. Entre 1975 e 1977, fez parte da doutrina “Cultura Racional”, lançando “Tim Maia Racional (volume 1 e 2)”, trazendo ótimas canções, como “Que beleza” e “Bom senso”, embora sem o mesmo sucesso comercial. Esses anos racionais são considerados por muitos como os melhores, pois a doutrina o manteve afastado das drogas e sua voz foi agraciada com a lucidez. Desiludido com a “Cultura”, retornou ao estilo que o consagrou e lançou grandes sucessos como “Sossego”, “Descobridor dos sete mares”, “Me dê motivo” e “Do Leme ao Pontal”. Em 1985 regravou com Gal Costa “Um dia de domingo”. Três anos depois, venceu o apreciado “Prêmio Sharp” de melhor cantor. Na década de 90, Jorge Ben Jor o citou na música “W/Brasil”, e ainda regravou para um comercial o sucesso “Como uma onda", de Lulu Santos e Nelson Motta. Com essa evidência toda, foi uma década muito produtiva, gravando ainda um disco de bossa nova, com Os Cariocas e recriando canções pop e soul das décadas de 50 a 70, com o disco “What a wonderful world”. Foi registrado ainda por Titãs, Os Paralamas do Sucesso e Marisa Monte.
Criou dois filhos, Léo Maia (que também é músico) e Telmo, nenhum deles biológico. Tim Maia sempre conviveu com excessos. Viciado em cocaína e alcoólatra, chegava a beber 3 garrafas de whisky por dia. Em momentos de desequilíbrio, renegou publicamente antigas amizades e ameaçou críticos. Colecionou desafetos e processos trabalhistas.
Em 1997, filiou-se ao PSB. No final da vida, sofreu com muitos problemas respiratórios e relacionados à obesidade e diabetes. Em 1998, gravaria um especial para a TV no Teatro Municipal de Niterói. Ele ainda tentou cantar, mas foi levado para o hospital. Pouco mais de uma semana depois, em 15 de março veio a falecer aos 55 anos, pesando 140 quilos, vítima de uma infecção generalizada.
O “síndico do Brasil” foi e é um marco da música brasileira. Lançou mais de 30 discos e suas canções permanecem no coração de cada um de nós. Mesmo com tantos problemas, inspirou gerações, prova de que acertou mais que errou. Sua voz e seu balanço são eternos. Salve Tim Maia!
FONTE http://blogcoisasnossas.blogspot.com/2010/10/tim-maia.html
FONTE http://blogcoisasnossas.blogspot.com/2010/10/tim-maia.html
Grande Tim.
HOMMER










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