Crítica - Missão: Impossível – Protocolo Fantasma
O primeiro filme da série Missão: Impossível foi lançado em 1996. Dirigido pelo cultuado Brian de Palma, o longa agradou pela trama articulada e incríveis sequências de ação. Apesar de não manter o nível deste, os posteriores estiveram num patamar superior à média das produções do gênero. E, para a alegria dos fãs – e espectadores casuais –, o quarto trabalho da série, Missão: Impossível – Protocolo Fantasma, do diretorBrad Bird (de Ratatouille), é um eficiente espetáculo visual alicerçado por uma trama surreal, mas coesa e incrivelmente divertida, além de contar com personagens interessantes, que ajudam a manter o ritmo da narrativa a mil, até o final. Fôlego não falta.
Novo Missão: Impossível é uma diversão hábil conduzida com primor por Brad Bird
Na nova aventura, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise, de Encontro Explosivo) é acusado de ser o responsável por um atentado terrorista ao Kremlin, o que acirra, imediatamente, a rivalidade entreEstados Unidos e Rússia. Sem o apoio do governo norte-mericano, numa operação escusa chamadaProtocolo Fantasma, Ethan precisa capturar o verdadeiro responsável pelo atentado; um lunático que planeja um novo ataque: dessa vez com armamentos nucleares. Com uma equipe especializada, o astro da ação enfrentará desafios mortais para completar a missão com êxito.
Missão: Impossível – Protocolo Fantasma concentra personagens incríveis
Com agentes habilidosos e importantes no desdobramento dos acontecimentos, que auxiliam o herói-mor, oroteiro, acertadamente, privilegia os personagens secundários. Os coadjuvantes não são tratados como meros figurantes de luxo, e não estendem o ‘tapete vermelho’ como forma de conferir todos os méritos ao astro principal. Todos são importantes, e cativam o público, com significância peculiar. O que dizer da ‘mocinha’ inteligente e boa de briga interpretada por Paula Patton?
Além disso, a montagem com o ‘tom frenético’, mas que de forma alguma abusa dos exagerados cortes abruptos tão comuns em produções similares – além de não conferirem efeito narrativo pontual, deixam o espectador tonto e desnorteado –, a exposição de belíssimas tomadas aéreas (imensidão do deserto de Dubai, planos do edifício mais alto do mundo) e generosas doses de humor são detalhes importantíssimos para fisgar o espectador.
Além disso, a montagem com o ‘tom frenético’, mas que de forma alguma abusa dos exagerados cortes abruptos tão comuns em produções similares – além de não conferirem efeito narrativo pontual, deixam o espectador tonto e desnorteado –, a exposição de belíssimas tomadas aéreas (imensidão do deserto de Dubai, planos do edifício mais alto do mundo) e generosas doses de humor são detalhes importantíssimos para fisgar o espectador.
Um notório grand finale de 2011
Missão: Impossível – Protocolo Fantasma é um filme inesquecível? Não. E não tem a mínima pretensão de se posicionar como tal. Sem um pingo de pretensão intelectual, com ‘linguagem’ irreverente, personagens simpáticos – e porradeiros – e vilões caricatos; a obra é um grato presente no final de 2011 a todos os que gostam de cinema. Diversão garantida.
Ficha Técnica
Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (Mission: Impossible – Ghost Protocol) – 132 min
EUA – 2011
Direção: Brad Bird
Roteiro: Josh Appelbaum, André Nemec – Baseado na série de TV de Bruce Geller
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton, Michael Nyqvist, Vladimir Mashkov, Josh Holloway, Anil Kapoor, Léa Seydoux
Estreia: 21 de dezembro
EUA – 2011
Direção: Brad Bird
Roteiro: Josh Appelbaum, André Nemec – Baseado na série de TV de Bruce Geller
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton, Michael Nyqvist, Vladimir Mashkov, Josh Holloway, Anil Kapoor, Léa Seydoux
Estreia: 21 de dezembro










