segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Corinthians terá o fraquíssimo Al – Ahly pela frente na semifinal. Mais importante do que a notícia previsível. O clube acaba de fechar patrocínio de dez anos com a Nike. Receberá R$ 300 milhões. Um dos maiores acordos do mundo…

cosme rimoli,


ae23 Corinthians terá o fraquíssimo Al   Ahly pela frente na semifinal. Mais importante do que a notícia previsível. O clube acaba de fechar patrocínio de dez anos com a Nike. Receberá R$ 300 milhões. Um dos maiores acordos do mundo...
Todo ano é a mesma coisa.
Mal começa o Mundial de Clubes e a cúpula da Fifa é questionada.
Jornalistas pedem para que os vices da América do Sul e da Europa disputem o torneio.
Sejam acrescentados.
O motivo: o baixo nível técnico.
Se Boca Juniors e Bayern estivessem no Japão, o torneio seria muito mais interessante.
Mas não há datas.
A Conmebol adoraria, a Uefa enviaria uma bomba nuclear para Joseph Blatter.
Os europeus já reclamam demais pelo campeão da Champions ir para o Japão.
Imagine se o vice também tivesse de jogar o Mundial de Clubes.
Assim, ano após ano, a mesma sensação, a mesma perspectiva.
Até o confronto entre o campeão europeu e o sul-americano é de jogos fracos, previsíveis.
Campeão da África contra o japonês, o da Ásia contra o da Oceania.
O vencedor da América Central e da América do Norte...
Tudo é igual.
Com exceção, é lógico, do vexame que o Inter deu contra o Mazembe...
Acaba de ficar definida a classificação do Al Ahly.
O time do Egito venceu o japonês Sanfrecce Hiroshima por 2 a 1.
E será o adversário do Corinthians na quarta-feira, pela semifinal do Mundial.
Venceu o menos pior.
Os corintianos acompanharam o jogo no estádio de Toyota.
Sob neve, viram uma partida fraquíssima tecnicamente.
Os egípcios venceram porque tiveram mais consciência.
Mas inteligência e um pouco mais de técnica.
Os japoneses apostaram na correria, na disposição tática.
O confronto mostrou dois times muito, mas muito abaixo do Corinthians.
Com o nível dos rebaixados Palmeiras, Sport, Figueirense e Atlético Goianiense.
Tite pode valorizar o quanto quiser o Al Ahly.
É até sua obrigação para deixar seus jogadores tensos, concentrados na semifinal.
Mas, no íntimo, sabe muito bem o quanto será fraco o adversário.
Ter um time do Egito no Mundial já é um milagre.
Depois de todos os sangrentos conflitos que dominam o país.
O Al Ahly entrou em campo de luto.
Faz pouco mais de nove meses que houve a tragédia de Port Said.
O time enfrentava o Al-Masry quando aconteceu o confronto entre torcedores.
futebol foi desculpa para o enfrentamento entre alas políticas diferentes.
A selvageria aconteceu nas arquibancadas e no gramado.
Facas, revólveres, pedras, correntes.
Tudo foi utilizado.
Os dados oficiais contabilizam 74 mortos e cerca de 150 pessoas feridas.
A temporada egípcia foi suspensa.
Mesmo assim, o Al Alhy teve força para se impor na África e disputar o Mundial.
Chegou como uma equipe fraca, previsível.
Seu gravíssimo problema está na defesa.
Mesmo atuando com três zagueiros, comete um erro fatal.
Confusos, atuam em linha.
Deixaram três vezes os atacantes rivais diante de Ekramy.
O goleiro salvou a classificação.
Assim também como a exagerada e estúpida hierarquia em campo.
Os japoneses livres não tinham personalidade para chutar a gol.
Procuravam, submissos, o artilheiro da equipe Hisato.
Parecia que só ele tinha a permissão de marcar.
Dependência absurda.
O time egípcio atua com três zagueiros fixos.
Seus dois alas ficam mais presos.
Há três jogadores de marcação nas intermediárias.
Dois mais avançados pelos lados do campo.
É muita treinada a triangulação nas costas dos laterais adversários.
Sem dinheiro, por causa do clima de guerra civil, não há grandes jogadores do exterior.
Equipe limitada.
Tem como estrela, o velho Aboutrika, de 34 anos.
Ele fica mais à frente trombando com os zagueiros.
Foi assim que fez o gol da vitória do Al Ahly, por 2 a 1.
Sua equipe saiu na frente, aos 13 minutos, com Hamdi, depois de triangulação pela esquerda.
Os japoneses empataram aos 31, depois de confusão após prosaico escanteio.
A péssima defesa falhou e Hisato marcou.
No segundo tempo, Aboutrika entrou e, aos 11 minutos, fez o gol decisivo.
Ficou clara a distância técnica do Al Ahly para o Corinthians.
O time marca mal, tem saída lenta da defesa para o ataque.
Deixa espaços absurdos entre os três zagueiros.
Basta um pouco de inteligência, malícia para lançamentos nas costas da zaga.
Isso porque com certeza, na quarta-feira, tentará buscar os contragolpes.
Há a certeza de que recuará com duas linhas atrás da linha da bola.
Seria um típico adversário irritante, que o Corinthians não gosta de enfrentar.
Não fossem tão fracos seus marcadores.
Há motivos de sobra para o corintiano ficar animado.
O Al Ahly está muito longe de ser o Mazembe.
Basta ter seriedade que o Corinthians se classifica para a final.
E com um pé nas costas.
Sheik, Guerreiro, Martínez e Romarinho vão dormir felizes hoje.
A quarta-feira promete.
O Monterrey deverá dar mais trabalho ao Chelsea.
Só que não tanto a ponto de tirar a vaga da decisão.
Venceu o Ulsan da Coreia por 3 a 1.
Está sendo cumprido o protocolo da Fifa.
A semifinal também tem tudo para ser mera formalidade.
Corinthians e Chelsea deverão mesmo decidir o título no próximo domingo.
Que pena que Boca e Bayern não podem estar no Japão.
Tudo ficaria muito mais emocionante, mais competitivo.
O time de Tite terá um adversário fraco para embalar.
O Al Ahly será usado apenas para ganhar confiança.
E esperar pelos britânicos.
O Mundial de Clubes segue o seu script previsível.
Muito, mas muito mais importante do que essa definição é o acordo com a Nike.
O Corinthians fechou por dez anos com a fornecedora de material esportivo.
Os números deverão chegar a R$ 300 milhões.
Nada menos do que R$ 30 milhões por ano.
É uma das maiores parcerias do mundo.
O acordo foi fechado porque a Adidas assediava o Parque São Jorge.
E a empresa norte-americana resolveu agir.
Propôs o acordo até 2022.
Essa sim é excelente notícia.
O Al Ahly é apenas agradável.
E previsível...
ae113 Corinthians terá o fraquíssimo Al   Ahly pela frente na semifinal. Mais importante do que a notícia previsível. O clube acaba de fechar patrocínio de dez anos com a Nike. Receberá R$ 300 milhões. Um dos maiores acordos do mundo...
  • http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/ 

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