Time que queira ser campeão não pode jogar, mesmo fora de casa e com clima hostil, da maneira tímida como jogou o Galo contra o Flamengo, no Engenhão, com 39 mil torcedores, 34 mil pagantes.
E time que não queira cair tem de jogar amassando o rival como fez o rubro-negro.
Que saiu na frente depois de batalhar por seu gol aos 20 minutos, em dificílima virada de Vagner Love, para fazer justiça à superioridade carioca.
Que poderia ter sido ainda maior no primeiro tempo se um bandeirinha míope não tivesse inventado um impedimento de Léo Moura.
Ronaldinho Galucho mostrava muita personalidade, mas pouco futebol.
Nos primeiros segundos do segundo tempo, enfim, o Galo agrediu e Escudero quase empatou.
E foi premiado logo aos 4, quando Ronaldinho pôs a bola duas vezes na área e Jô, com oportunismo e perícia, girou para empatar.
O Flamengo não sentiu e foi à luta.
Wellington Silva fez ótima jogada pela direita e cruzou na medida para Liédson fazer 2 a 1, aos 10, na cara de Victor.
O torcedor rubro-negro fazia festa e barulho. O tricolor comemorava em silêncio.
Danilinho saiu e Guilherme entrou para buscar o empate.
Bernard fazia uma falta danada.
O prejuízo causado ao Galo pelo imoral adiamento o jogo da 14a. rodada do primeiro turno se realizava plenamente.
Mas o segundo tempo era disputado com equilíbrio e determinação pelos dois times, embora com o Flamengo ainda melhor.
Aos 23, RG assustou, mas Felipe pegou.
Neto Berola substituiu Escudero, em má jornada, aos 25.
Em seguida, corretamente, o árbitro expulsou Rėver, que deu um safanãomirresponsãvel em Cáceres.
Mais uma vez o descontrole arruinava o Galo em sua busca de 41 anos.
E Cléber Santana ainda acertou a trave mineira, aos 39.
O Flamengo se safa, o Galo se complica.
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