terça-feira, 26 de junho de 2012

O sujeito mais amado de São Paulo é o Paulinho, do Corinthians.









Por LUIZ GUILHERME PIVA*
O sujeito mais amado de São Paulo é o Paulinho, do Corinthians.
No ônibus, no metrô, na fila de ingressos, no bar, no Ibirapuera, na Capela do Socorro, na Vila Maria, em Tucuruvi, na Barra Funda, no Butantã, quando se apuram os ouvidos só se ouve o nome dele.
Já era um caso sério. Mas, depois do gol que ele fez contra o Vasco no final do jogo, de subir no alambrado, de abraçar o torcedor e de chorar na entrevista, virou amor rasgado, desbragado, shakespeariano, incondicional, dos de exibir pra todo mundo, gritar nas janelas, tuitar, pôr em adesivos no carro, tatuar, fazer outdoors, caderninhos, megafones, viral de sms, retrato na carteira, horas ao telefone, sonhos obsessivos.
Mas o curioso é que é um amor sem o outro, sem objeto externo, sem distância ou diferença. Os corintianos o amam como amam a si mesmos, com o Paulinho sendo eles próprios se eles fossem jogadores e eles sendo o Paulinho se ele fosse só mais um torcedor.
Não se trata de narcisismo, que é quando um sujeito ama a si mesmo individualmente. Os corintianos amam a si mesmos e ao Paulinho como corintianos – e nisso há um sentido coletivo: social, clubístico, psicológico, comportamental, étnico e político.
Porque é assim que se fala hoje em São Paulo, com ardor, orgulho e identidade: “o Paulinho, meu! O Paulinho é corintiano!”.



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Timão eo!!

Hommer

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