stop-motion. Trata-se de um conjunto de imagens estáticas que, ao serem reproduzidas em uma determinada velocidade, geram a ilusão de movimento. Essa técnica é de fundamental importância para a arte da animação e para o cinema em geral. Afinal, essencialmente, um filme é uma sucessão de fotos projetadas em uma determinada velocidade – tradicionalmente, a 24 quadros por segundo.
Dot
O primeiro curta é a menor animação em stop-motion já produzida. Foi feita por meio de um dispositivo de celular que simula um microscópio. É inimaginável o nível de paciência e dificuldade na realização deste trabalho. Além disso, é de se louvar uma estratégia de marketing (esta é a principal intenção do vídeo) que tente se diferenciar dos outros tipos de divulgação tradicional de um produto (no caso, um modelo de celular), oferecendo ao público uma obra de arte muito mais do que uma simples informação.
Bottle
Este é um filme singelo tanto na forma quanto no conteúdo. Não há grandes cenários e nem efeitos mirabolantes, salvo alguns breves momentos onde se usa a técnica de Chroma Key (a famosa tela verde ou azul). Além de simples objetos do cotidiano, os principais elementos do filme vêm da natureza. É um daqueles casos em que a criatividade fala mais alto do que qualquer recurso tecnológico.
Sorry I’m Late
Este último curta lembra muito o primeiro deste post. A grande diferença é que é feita em escala real e com seres humanos atuando. É criativa e bem humorada a maneira que os realizadores lidam com as limitações. Uma vez que determinados elementos são inviáveis de produzir em tamanho real, a equipe técnica revela propositalmente suas mãos segurando alguns objetos em primeiro plano a fim de produzir uma interação com o ator do segundo plano. Ao mesmo tempo em que se gera essa ilusão, há uma divertida quebra da própria ilusão de realidade que se intenciona produzir.
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